Política

Direita enfrenta fragmentação em 2026 com Gusttavo Lima e ausência de Bolsonaro

A inelegibilidade de Jair Bolsonaro gera incertezas na direita, fragmentando candidaturas. Gusttavo Lima anuncia intenção de concorrer à presidência, provocando reações. Governador de Goiás, Ronaldo Caiado, busca aliança com Lima e se posiciona como candidato. Fragmentação pode enfraquecer a direita, favorecendo adversários mais organizados. A entrada de novos nomes desafia o controle de Bolsonaro sobre o campo político.

Entorno de Bolsonaro viu traição em anúncio de Gusttavo Lima (Foto: Reprodução / Internet)

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A direita brasileira enfrenta um cenário de fragmentação política com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a recente candidatura do cantor Gusttavo Lima à presidência. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) destaca que a definição de um novo nome para representar a direita deve ocorrer ainda em 2024, afirmando que “isso vai acabar unificando a direita”. A multiplicação de candidaturas, que inclui governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União Brasil), reflete a busca pelo capital político de Bolsonaro, mas também traz riscos de divisão.

A cientista política Deyse Cioccari, da PUC-SP, observa que a emergência de novas lideranças é um sinal positivo da democracia, mas alerta que a falta de coordenação pode enfraquecer a direita. “Sem uma visão clara e um núcleo coeso, pode haver o risco de pulverização de votos”, afirma. A incerteza na escolha de um candidato pode levar eleitores a buscar alternativas, como demonstrado pelo caso de Pablo Marçal, que concorreu à Prefeitura de São Paulo sem apoio oficial de Bolsonaro.

Ronaldo Caiado é o único que se declara presidenciável, enquanto Tarcísio de Freitas, embora bem avaliado, nega interesse em se lançar. Nogueira acredita que Tarcísio é o nome mais forte, mas sua viabilidade depende do apoio de Bolsonaro. O ex-presidente, mesmo inelegível, pode registrar uma candidatura e, se necessário, ser substituído por seu filho, Eduardo Bolsonaro. Gilson Machado (PL) minimiza a fragmentação, afirmando que “no segundo turno está todo mundo junto com Bolsonaro”.

A candidatura de Gusttavo Lima provoca reações mistas, com aliados de Bolsonaro vendo-a como uma traição. Caiado busca estreitar laços com o cantor, propondo sua filiação ao União Brasil. “Ele tem todo o perfil de estar filiado ao União Brasil”, diz Caiado, que planeja uma viagem pelo Brasil com Lima. A entrada de figuras como o cantor na política pode intensificar divisões e desafiar o controle de Bolsonaro, que enfrenta a concorrência de líderes com perfis distintos, como Tarcísio e Marçal, cada um com suas estratégias e apelos eleitorais.

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