Política

Governo federal lança plano para combater facções e milícias com foco em inclusão social

O governo federal lança um plano para combater facções criminosas no Brasil. O projeto piloto começará em uma cidade do Nordeste, focando em segurança e emprego. A estratégia inclui intervenções policiais e políticas públicas duradouras. O objetivo é reduzir a letalidade policial e evitar a recruta de novos criminosos. A adesão dos estados é crucial para a implementação e continuidade do plano.

O secretário de Segurança Pública do ministério da Justiça, Mário Sarrubbo. (Foto: Centro de Comunicação Social/MP-SP)

O secretário de Segurança Pública do ministério da Justiça, Mário Sarrubbo. (Foto: Centro de Comunicação Social/MP-SP)

Ouvir a notícia

Governo federal lança plano para combater facções e milícias com foco em inclusão social - Governo federal lança plano para combater facções e milícias com foco em inclusão social

0:000:00

O governo federal está elaborando um novo plano para combater o domínio territorial de facções criminosas e milícias no Brasil, com foco especial no estado do Rio de Janeiro, onde a milícia e o Comando Vermelho predominam. O programa, que envolve a atuação das forças de segurança, também prevê um trabalho contínuo de geração de emprego e renda nas comunidades afetadas. Desenvolvido desde maio de 2023 pelo Ministério da Justiça, o projeto conta com a colaboração de organizações sociais e universidades, como a USP. O secretário de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, destaca que a intenção é substituir o ciclo econômico do crime pelo ciclo econômico do Estado.

Sarrubbo critica as intervenções policiais tradicionais, que não têm gerado resultados duradouros. Ele aponta que, embora haja operações que resultem em apreensões e prisões, o Estado frequentemente se retira rapidamente, permitindo que o ciclo criminoso se perpetue. Para enfrentar essa situação, o plano inicial inclui um "projeto-piloto" em uma cidade do Nordeste, cujo nome não foi revelado por questões estratégicas. Este projeto envolverá um estudo da dinâmica do crime, intervenções policiais e a oferta de oportunidades de trabalho e educação.

A implementação do plano dependerá da adesão dos estados, que serão responsáveis por executar as estratégias com suas forças de segurança e outras secretarias, como Direitos Humanos e Trabalho. O uso de forças federais será considerado apenas se solicitado pelos estados. O governo federal se compromete a financiar a metodologia, mas ainda não há estimativa de custos.

Um dos principais desafios será planejar intervenções policiais com menor letalidade, especialmente em áreas dominadas por organizações criminosas. Sarrubbo enfatiza a necessidade de evitar operações descoordenadas que resultem em alta letalidade e baixa eficiência. Ele ressalta que a resposta à criminalidade deve ser abrangente, considerando o contexto social e implementando políticas públicas que possam substituir o ciclo econômico do crime.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela