14 de fev 2025
Polícia Militar do Rio apreende mais de cem fuzis em 2025 e clama por apoio federal
O governo do estado do Rio de Janeiro, liderado por Castro, enfrenta grave crise de segurança. Recentemente, a polícia apreendeu cinco fuzis em operação no Complexo da Pedreira. Castro critica a falta de apoio federal e destaca que 90% das armas são importadas. Operações policiais intensas geram pânico, com tiroteios e helicóptero da PM atingido. Castro pede ações firmes contra o tráfico de armas e sanções a países facilitadores.
Cláudio Castro mostra depósito com fuzis apreendidos pelas polícias em vídeo (Foto: Instagram/Reprodução)
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O governo do estado do Rio de Janeiro, liderado por Cláudio Castro, divulgou informações sobre apreensões de armamentos em um contexto de crescente insegurança. Na última quarta-feira, uma operação policial no Complexo de Israel resultou em intensas trocas de tiros, levando ao fechamento da Avenida Brasil e da Linha Vermelha. Durante a ação, um helicóptero blindado da Polícia Militar foi atingido e precisou realizar um pouso forçado, enquanto motoristas buscavam abrigo nas muretas.
A operação visava prender o traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, líder do Terceiro Comando Puro. A mais recente apreensão de armamento ocorreu no Complexo da Pedreira, onde a polícia encontrou cinco fuzis em uma residência utilizada para esconder armas do crime organizado. Castro, ao comentar as apreensões, destacou a importância da cooperação federal para combater a entrada de armamento pesado no estado, enfatizando que não se pode permitir que armas de guerra continuem a ameaçar a vida de cidadãos e policiais.
Em um vídeo divulgado no dia 5, intitulado “O caminho das armas”, Castro reforçou que o combate ao crime não é responsabilidade exclusiva das polícias Militar e Civil, mas requer ações firmes do governo federal. O narrador do vídeo destacou a necessidade de sanções contra países que facilitam o tráfico de armas, apontando que mais de 90% das armas utilizadas por facções no Rio são fabricadas no exterior.
A Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Polícia Militar informou que os fuzis entram no Brasil ou no estado desmontados e são montados por armeiros do crime. Essa estratégia de tráfico evidencia a complexidade do problema e a urgência de medidas eficazes para enfrentar a violência armada no estado.
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