Política

Neto de Figueiredo se encontra com bolsonaristas nos EUA após indiciamento pela PF

Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura, é indiciado pela PF. Ele se reuniu com parlamentares bolsonaristas durante a posse de Trump. Figueiredo foi condenado a pagar R$ 102 milhões por fraudes no Trump Hotel. O esquema causou prejuízos de R$ 400 milhões aos cofres públicos. Figueiredo é acusado de incitar militares a apoiar a tentativa de golpe.

Da esquerda para a direita: Coronel Rosses, Marcel Van Hattem, Eduardo Girão, Jorge Seif, Mario Frias, Paulo Figueiredo, Eduardo Bolsonaro e Sóstenes Cavalcante (Foto: Reprodução/Instagram)

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Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura militar, João Figueiredo, se encontrou com parlamentares bolsonaristas nos Estados Unidos durante a posse de Donald Trump. Ele é um dos indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado. O relatório da PF aponta que Figueiredo propagou fake news e incentivou ataques a militares contrários ao golpe, utilizando programas de rádio e televisão para isso.

A investigação destaca que Figueiredo, devido à sua influência no meio militar, foi escolhido para incitar os militares a se voltarem contra comandantes que se opunham ao golpe. Durante sua estadia nos EUA, ele participou de um curso sobre a história americana, que contou com a presença de figuras como Eduardo Bolsonaro e Jorge Seif. O senador Seif elogiou o curso, afirmando que Figueiredo se dedicou a ministrá-lo de forma intensa e transformadora.

Além disso, Figueiredo se encontrou com Michelle Bolsonaro e compartilhou uma foto ao lado dela. O encontro também incluiu a presença de Allan dos Santos, um blogueiro foragido nos EUA, que enfrenta acusações de calúnia e organização criminosa. O governo brasileiro solicitou a extradição de Santos ao governo americano no ano passado.

Figueiredo foi condenado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a pagar R$ 102 milhões por operações fraudulentas relacionadas ao Trump Hotel, um projeto que ele tentou implementar no Brasil. A construção do hotel foi marcada por escândalos de corrupção, envolvendo pagamentos de propinas que resultaram em um prejuízo estimado de R$ 400 milhões aos cofres públicos. Ele também foi alvo de uma ordem de prisão.

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