22 de jan 2025
Usuários do Instagram e Facebook reclamam de seguirem Trump e Vance sem querer
Usuários do Instagram e Facebook relataram seguir automaticamente contas de Trump e Vance. Celebridades como Demi Lovato expressaram frustração com a migração forçada de seguidores. A Meta negou que usuários fossem obrigados a seguir contas oficiais do governo. A mudança de seguidores é parte do procedimento padrão em transições presidenciais. O episódio levanta questões sobre a neutralidade das redes sociais e seu papel político.
Donald Trump e J.D. Vance na convenção do Partido Republicano em Milwaukee, Wisconsin (15/07/2024) (Foto: David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)
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Usuários do Instagram e Facebook estão expressando descontentamento após perceberem que foram automaticamente levados a seguir as contas do presidente Donald Trump e do vice-presidente J.D. Vance. As reclamações surgiram na quarta-feira, 22, com alguns usuários, como a cantora Demi Lovato, relatando que mesmo ao tentarem deixar de seguir, as contas voltavam a aparecer em seus perfis. Andy Stone, porta-voz da Meta, esclareceu que as contas são geridas pela Casa Branca e que a mudança de conteúdo ocorre com a transição de governo, mas negou que os usuários tenham sido forçados a seguir as novas contas.
A situação se intensificou após a posse de Trump, em 20 de janeiro, quando as contas oficiais do governo foram transferidas para a nova administração. Stone explicou que, ao seguir as contas do governo anterior, como a de Joe Biden, os usuários automaticamente passaram a seguir as contas do novo presidente e vice. Essa prática, embora comum em transições presidenciais, gerou um alvoroço nas redes sociais, refletindo a polarização política atual.
Além disso, usuários relataram dificuldades em buscar por hashtags associadas ao Partido Democrata, enquanto termos relacionados ao Partido Republicano retornavam resultados. Stone atribuiu isso a problemas técnicos, afirmando que a Meta está trabalhando para resolver a situação. A empresa enfrenta críticas por sua suposta parcialidade, especialmente em um momento em que o CEO Mark Zuckerberg parece alinhar-se mais com as políticas de Trump.
O episódio levanta questões sobre a neutralidade das plataformas digitais e a relação entre tecnologia e política. Especialistas apontam que a migração automática de seguidores e as dificuldades de busca podem ser vistas como parte de um padrão mais amplo de controle e manipulação das narrativas políticas nas redes sociais, aumentando a desconfiança dos usuários em relação a essas plataformas.
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