24 de jan 2025
Lídice da Mata critica senador e defende representatividade política em meio a disputas eleitorais
A deputada Lídice da Mata rebateu ameaças do senador Ângelo Coronel sobre sua candidatura. Coronel foi eleito em 2018 após Lídice ser retirada da disputa por acordos partidários. Lídice enfatizou que a representatividade política é mais importante que o tamanho do partido. O PT busca formar uma chapa majoritária para 2026, gerando insatisfação entre aliados. Jaques Wagner enfrenta resistência interna e pode perder espaço na chapa do PT.
Lidice da Mata e Angelo Coronel (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
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A deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) respondeu, nesta quinta-feira, a uma declaração do senador Ângelo Coronel (PSD-BA), que ameaçou deixar a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) caso não receba apoio para sua reeleição. Coronel, que foi eleito em 2018 após Lídice ser retirada da disputa, argumentou que a situação atual é diferente, destacando que seu partido é o maior do estado e não pode abrir mão de sua posição.
Lídice contestou a afirmação de Coronel, enfatizando que a política deve ser sobre a representatividade e não apenas sobre o tamanho dos partidos. Ela lembrou que, em 2018, tinha mais intenção de voto que Coronel e que sua retirada da disputa foi uma decisão imposta. A deputada também destacou que nunca concordou com a manobra que a retirou da corrida, afirmando que a única mulher a ser senadora da Bahia foi forçada a ceder seu espaço.
A insatisfação de Coronel está ligada ao desejo do PT de liderar uma chapa puro-sangue nas eleições de 2026, com Jerônimo, o senador Jaques Wagner e o ministro Rui Costa. Essa proposta, chamada de "super chapa dos vencedores", tem gerado críticas de outras siglas da base, que consideram a postura do PT como "autoritária" e "egoísta".
Interlocutores indicam que Wagner pode estar em risco de perder sua posição na chapa, visto que é considerado um nome com menor densidade eleitoral em comparação a Rui Costa. Além disso, ele enfrenta resistência interna devido a uma manobra para promover seu chefe de gabinete, Lucas Reis, a deputado federal, o que não agradou seus aliados. A assessoria de Wagner confirmou que ele disputará o Senado, reafirmando sua intenção de não abrir mão da candidatura.
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