Política

El Salvador se prepara para receber imigrantes deportados de diversas nacionalidades

Donald Trump finaliza acordo com El Salvador para deportar imigrantes de outras nacionalidades. Nayib Bukele, presidente salvadorenho, é admirado por Trump por suas medidas contra a criminalidade. Bukele enfrenta críticas de direitos humanos, apesar de sua popularidade e ações rigorosas. Trump ameaça taxar a Colômbia se não aceitar deportações, intensificando tensões com Gustavo Petro. Acordos de "Terceiro País Seguro" foram suspensos com a chegada de Joe Biden ao poder.

O presidente salvadorenho Bukele elogiou pessoalmente Trump (Foto: Saul Loeb/AFP)

O presidente salvadorenho Bukele elogiou pessoalmente Trump (Foto: Saul Loeb/AFP)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avança em sua política de deportação em massa de imigrantes ilegais, contando com o apoio do presidente de El Salvador, Nayib Bukele. O governo Trump está finalizando um acordo com El Salvador, que funcionaria como um "Terceiro País Seguro", permitindo que a nação centro-americana receba deportados de diversas nacionalidades, incluindo venezuelanos. Essa medida visa desviar imigrantes que tentam entrar nos EUA, especialmente aqueles que Trump considera indesejáveis, como membros da gangue venezuelana Tren de Aragua.

Bukele, que tem sido elogiado por Trump e pelo secretário de Estado, Marco Rubio, pela redução da criminalidade em seu país, implementou um estado de exceção que resultou em uma taxa de encarceramento de 2% da população. Ele também construiu a maior prisão do mundo, com capacidade para 40 mil detentos. Apesar de sua popularidade, seu governo enfrenta críticas de organizações de direitos humanos. Recentemente, Trump e Bukele se comprometeram a colaborar para conter a imigração ilegal e combater gangues transnacionais.

Rubio, prestes a visitar Honduras, Guatemala, Panamá e El Salvador, elogiou Bukele por "trazer a liberdade ao país". No entanto, a abordagem autoritária de Bukele levanta preocupações sobre os direitos civis. Enquanto isso, Trump mantém uma relação tensa com o presidente colombiano, Gustavo Petro, a quem chamou de esquerdista e socialista, ameaçando taxar o país caso não aceitasse deportações de imigrantes colombianos.

No passado, Trump tentou estabelecer acordos semelhantes com Guatemala, El Salvador e Honduras, mas esses planos foram interrompidos com a chegada de Joe Biden à presidência. Agora, Trump sinaliza a possibilidade de tarifas para países que não aceitarem os deportados, reforçando sua postura rígida em relação à imigração.

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