Política

Liberdade de expressão em risco com o poder econômico das big techs

A aquisição do Twitter por Elon Musk intensificou debates sobre liberdade de expressão. Bilionários da tecnologia, como Zuckerberg e Bezos, se alinham em torno de novas políticas. A Meta encerrou o programa de checagem de fatos, enfraquecendo a luta contra desinformação. Mudanças na Meta refletem uma agenda de desregulamentação digital e interesses econômicos. A erosão da liberdade de expressão pode levar à deterioração das democracias globais.

Donos das big techs na posse de Trump (Foto: Chip Somodevilla / POOL / AFP)

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A recente aquisição do Twitter por Elon Musk, que alega defender a liberdade de expressão, marca um novo capítulo na disputa por esse conceito. Outros bilionários, como Mark Zuckerberg da Meta e Sundar Pichai do Google, também estão se alinhando a essa narrativa, utilizando seu poder para reverter mecanismos que garantem limites à liberdade de expressão. Essa movimentação revela um claro vínculo entre as oligarquias tecnológicas e o autoritarismo, evidenciado pela presença desses líderes em eventos políticos, como a posse de Donald Trump, que promete lutar contra a "censura governamental".

As recentes políticas da Meta, que incluem o fim do programa de checagem de fatos, refletem essa nova agenda de desregulamentação digital. Essa mudança não apenas enfraquece ferramentas essenciais para combater desinformação, mas também abre espaço para a manipulação de informações em um ambiente polarizado. A retórica de liberdade de expressão defendida por esses magnatas muitas vezes serve a interesses econômicos e à promoção de ideais da extrema direita, distorcendo o verdadeiro significado desse conceito.

A urgência de um debate público sobre a regulamentação das plataformas digitais é evidente. Governos e organizações da sociedade civil devem intensificar esforços para garantir que a liberdade de expressão não seja uma ferramenta de opressão, mas sim um pilar das democracias. Sem um compromisso global para regular o ambiente informacional, a liberdade promovida por líderes como Trump e CEOs de grandes empresas de tecnologia pode resultar em mais violência e exclusão, aprofundando a vulnerabilidade de diversas populações.

A falta de ações concretas pode levar à erosão das democracias em todo o mundo. A luta pela liberdade de expressão deve ser um esforço coletivo, que priorize o interesse público em vez de favorecer os interesses de poucos. A regulamentação é essencial para combater fake news e discursos de ódio, assegurando que a liberdade de expressão seja verdadeiramente um direito democrático e não um instrumento de controle.

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