06 de fev 2025
Damares Alves assume Comissão de Direitos Humanos com foco em presos do 8 de janeiro e reformas sociais
Damares Alves assume a Comissão de Direitos Humanos com foco em pautas consensuais. Ela prioriza defesa dos presos do 8 de Janeiro e reforma do Estatuto do Idoso. A senadora promete gestão técnica, apesar de desconfiança sobre agenda conservadora. Damares busca apoio para atualizar o Estatuto da Criança e Adolescente, abordando ansiedade. Oposição e aliados monitorarão sua atuação, especialmente em temas polêmicos.
Damares promete gestão técnica, mas a defesa de presos do 8 de Janeiro deve gerar polêmica (Foto: MARCOS CORRÊA/PR)
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Damares Alves (Republicanos-DF) está prestes a assumir a Comissão de Direitos Humanos do Senado, com foco em defender os presos do 8 de Janeiro, atualizar o Estatuto da Criança e Adolescente e reformar o Estatuto do Idoso. A ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL) enfrenta desconfiança sobre a possibilidade de transformar a comissão em um espaço ideológico conservador, mas nega essa intenção, prometendo uma gestão técnica e pautada no consenso.
A senadora está disposta a discutir a situação dos presos do 8 de Janeiro, afirmando que não ignorará requerimentos sobre o tema. Damares já manifestou apoio aos detentos em diversas ocasiões e planeja colocar em votação pedidos de audiências públicas e solicitações para ouvir familiares dos presos. Ela critica as condições do sistema penitenciário e defende que a comissão atue em defesa dos direitos dos detentos, contrariando o discurso de que "bandido bom é bandido morto".
Além disso, Damares pretende aumentar a proteção ao idoso, propondo um sistema de medidas protetivas semelhante ao existente para mulheres ameaçadas. Com o aumento da população idosa no Brasil, que cresceu 57,4% entre 2010 e 2022, a senadora busca apoio para reformar o Estatuto do Idoso, abordando questões como violência e negligência.
A terceira frente de ação da senadora envolve crianças no espectro autista e a ansiedade na adolescência. Damares destaca a necessidade de atualizar o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) para abordar esses temas, preocupando-se com o aumento de mutilações e depressão entre os jovens. A nova presidência da comissão ocorre em um contexto de reconfiguração da direita no Senado, com Damares buscando um espaço de diálogo e consenso.
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