Política

Túlio Gadêlha pode deixar a Rede e se filiar ao PDT, aumentando pressão sobre Marina Silva

Túlio Gadêlha negocia filiação ao PDT, podendo deixar a Rede sem representação. Em 2022, a Rede elegeu apenas Túlio e Marina Silva, que se licenciou. A janela partidária entre março e abril pode acelerar a saída de Gadêlha. Heloísa Helena expressa ceticismo, mas admite que a saída é possível. A insatisfação de Gadêlha reflete um racha interno entre grupos da Rede.

Túlio Gadelha com Marina Silva, ambos da Rede: o deputado perdeu a vaga de candidato a prefeito de Recife para um colega de federação, do PSOL. (Foto: Divulgação)

Túlio Gadelha com Marina Silva, ambos da Rede: o deputado perdeu a vaga de candidato a prefeito de Recife para um colega de federação, do PSOL. (Foto: Divulgação)

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As negociações para a filiação do deputado federal Túlio Gadêlha (PB) ao PDT em 2024 podem resultar na perda de representação da Rede Sustentabilidade na Câmara dos Deputados. Atualmente, a Rede conta com apenas dois representantes: Gadêlha e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se licenciou e foi substituída por um suplente do PSOL, partido federado à Rede. Com a janela partidária prevista entre março e abril do próximo ano, a saída de Gadêlha antes do término do mandato pode intensificar a pressão sobre o futuro político de Marina.

Para concorrer à reeleição, Marina precisaria se descompatibilizar do ministério até seis meses antes da eleição. A ex-senadora Heloísa Helena, porta-voz da Rede, expressou ceticismo quanto à saída de Gadêlha, mas reconheceu que, se ele desejar, não precisaria esperar pela janela partidária. “Não acredito que o deputado vai sair da Rede. Entretanto, não tem juramento... Quem quer sair, sai e busca militância política em outro partido”, afirmou. Ela também destacou que Gadêlha não perderia o mandato, uma questão já discutida anteriormente.

Fontes do diretório nacional do PDT confirmaram o convite para Gadêlha, que já foi membro da sigla entre 2007 e 2022. No ano passado, ele quase se filiou ao PDT para concorrer à prefeitura de Recife, mas desistiu temendo um processo por infidelidade partidária. Na ocasião, Gadêlha criticou a decisão de vetar seu nome, mesmo sendo o único deputado federal da Rede. Sua insatisfação é alimentada por um racha interno, já que ele faz parte do grupo de Marina, que se opõe à atual direção da Rede, liderada por Heloísa Helena.

A divisão interna na Rede é acirrada, com Marina recebendo apoio de 47% do quadro, enquanto Heloísa detém 53%. Essa polarização pode influenciar as decisões futuras do partido e a estratégia de seus membros, especialmente em um cenário de possíveis mudanças de filiação e candidaturas.

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