Política

Metrô da Gávea avança com fusão de concessionárias e obras previstas para quase quatro anos

A fusão das operações do Metrô Rio e Rio Barra visa concluir a estação da Gávea. Obras na Gávea devem durar 43 meses, com mudanças no projeto original da Linha 4. Elevadores substituirão escadas rolantes, afetando 20 mil passageiros diários. Novo contrato será discutido com a Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe) em breve. O governo prioriza a conexão Estácio Carioca, essencial para o transporte na região.

Canteiro de obras parado: a implantação da estação será retomada após análise de acordo pela Agetransp (Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo)

Canteiro de obras parado: a implantação da estação será retomada após análise de acordo pela Agetransp (Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo)

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A proposta de fusão das operações das concessionárias Metrô Rio e Rio Barra, atualmente em análise pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), visa concluir a construção da estação da Gávea em um prazo estimado de 43 meses. O projeto, que inclui alterações na Linha 4 do Metrô, foi reavaliado pelo governo estadual, que decidiu priorizar outras expansões em vez da ligação da Gávea a Botafogo, considerando-a não essencial no momento.

O secretário estadual de Transportes e Mobilidade Urbana, Washington Reis, expressou preocupação com a situação do canteiro de obras da Gávea, que está parado há sete anos. Ele destacou que a demora pode afetar a segurança dos prédios vizinhos, como a Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ). Com as mudanças, o acesso à estação não contará com escadas rolantes, e os passageiros terão que utilizar elevadores para acessar a plataforma, que está a 55 metros do nível da rua.

O vice-presidente da Associação de Moradores da Gávea, Rene Hasenclever, questionou a viabilidade dos novos prazos, já que os anteriores não foram cumpridos. A previsão para o fim deste mês é uma reunião com consultores da Fundação Estudos de Pesquisas Econômicas (Fipe) para discutir o acordo, que ainda precisa da aprovação da Agência Reguladora de Transportes Públicos (Agetransp). O governo do Estado também planeja priorizar a conexão entre as estações do Estácio e Largo da Carioca, parte de um plano mais amplo de expansão do sistema de transporte.

O chefe de gabinete da secretaria de Transportes, Rogério Sacci, afirmou que as mudanças no projeto da Gávea são necessárias para viabilizar financeiramente a obra, que poderia custar mais de R$ 1,3 bilhão sem as alterações. O governador Claudio Castro já havia admitido que a conclusão da estação da Gávea é improvável antes do fim de seu mandato, em dezembro de 2026. O acordo atual prevê que o Metrô Rio investirá R$ 600 milhões na obra, enquanto o governo do Rio destinará R$ 97 milhões. Críticas surgem sobre a decisão de não preparar a Gávea para futuras expansões, o que pode resultar em desperdício de recursos.

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