13 de fev 2025
Haddad sugere cautela sobre tarifas e destaca balanço comercial favorável aos EUA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu cautela em resposta a tarifas dos EUA. Haddad destacou que o Brasil não deve temer as novas tarifas de reciprocidade. O governo americano anunciou tarifas iguais para todos os países, incluindo o Brasil. Respostas do Brasil serão coordenadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O presidente Lula defende boas relações comerciais com blocos econômicos.
"Os Estados Unidos têm superávit com o Brasil se for levado em conta bens e serviços. Na balança comercial de bens, é equilibrada", disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta (13) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o Brasil deve "aguardar" em relação ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas de reciprocidade. Haddad enfatizou que não há motivos para o Brasil temer essa situação e que a reciprocidade deve ser um princípio a ser seguido por ambos os países. O governo americano, nesta quinta-feira (13), anunciou a tarifação de todos os países com a mesma alíquota aplicada a exportadores americanos, mencionando o Brasil como beneficiário do sistema comercial atual, especialmente na importação de etanol.
O ministro ressaltou que as respostas do Brasil a essas tarifas serão coordenadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Haddad afirmou que, considerando a forma como as medidas estão sendo anunciadas, é prudente aguardar mais informações antes de tomar qualquer decisão. Ele destacou a necessidade de observar como a situação se desenrola, afirmando que o governo fará uma avaliação para decidir sobre possíveis respostas.
Haddad também mencionou que os anúncios feitos até agora são confusos e que o governo brasileiro precisa de clareza antes de agir. Ele reiterou que o presidente Lula tem enfatizado a importância de manter boas relações com os blocos econômicos, o que pode influenciar a abordagem do Brasil em relação às novas tarifas.
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