Política

Lula promete reação comercial a tarifas de Trump sobre aço brasileiro

Lula ameaça retaliar tarifas de Trump com medidas comerciais contra os EUA. Brasil exportou 4,49 milhões de toneladas de aço para os EUA em 2024. O presidente brasileiro destaca a falta de diálogo com Trump até o momento. Lula critica a postura protecionista dos EUA, que contradiz o livre comércio. Relação Brasil EUA é considerada vital, mas carece de reconhecimento mútuo.

Lula concede entrevista à rádio do Pará (Foto: Reprodução)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou que responderá ao presidente Donald Trump caso este insista em aplicar tarifas sobre o aço brasileiro. Em entrevista à Rádio Clube, Lula afirmou: “Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente: ou vamos denunciar na Organização do Comércio, ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles”. Ele enfatizou que não pretende avaliar as declarações de Trump, mas que qualquer ação do republicano em relação ao Brasil terá uma resposta.

Trump, por sua vez, não demonstra intenção de recuar em sua política comercial. Recentemente, ele assinou um decreto que impõe uma tarifa de 25% sobre a importação de aço e alumínio nos Estados Unidos, afetando diretamente o Brasil, que é um dos principais fornecedores desse metal. Em 2023, o Brasil exportou 4,49 milhões de toneladas de aço para os EUA, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, consolidando sua posição como o segundo maior exportador para o mercado norte-americano, atrás apenas do Canadá.

Durante a entrevista, Lula também destacou que não possui um relacionamento pessoal com Trump, afirmando: “ainda não conversei com ele e ele ainda não conversou comigo”. O presidente brasileiro ressaltou que a relação é entre os Estados e que considera os EUA um parceiro importante. Ele expressou a expectativa de que os Estados Unidos reconheçam a relevância do Brasil nas relações comerciais.

Lula ainda criticou a postura dos EUA em relação ao comércio, lembrando que o país sempre promoveu o livre comércio nas últimas décadas. Ele mencionou que essa abordagem foi amplamente defendida durante os governos de Ronald Reagan e Margaret Thatcher, e pediu uma reflexão sobre a atual posição americana nas disputas comerciais.

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