Política

Bolsonaro se ausenta de ato em São Paulo e confirma presença em manifestação no Rio

A manifestação em São Paulo, marcada para 16 de março, será liderada por Carla Zambelli. Jair Bolsonaro participará de ato no Rio de Janeiro, organizado por Silas Malafaia. As pautas incluem anistia aos presos do 8 de janeiro e críticas ao governo Lula. A relação entre Bolsonaro e Zambelli se deteriorou, refletindo tensões internas. Elon Musk apoiou os protestos, gerando reações e polarização no cenário político.

O ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do pastor evangélico Silas Malafaia, durante manifestação na Avenida Paulista em 7 de setembro de 2024 (Foto: Maira Erlich/Bloomberg/Getty Images)

O ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do pastor evangélico Silas Malafaia, durante manifestação na Avenida Paulista em 7 de setembro de 2024 (Foto: Maira Erlich/Bloomberg/Getty Images)

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A manifestação de apoio a Jair Bolsonaro, marcada para o dia 16 de março, ocorrerá na Avenida Paulista sem a presença do ex-presidente, que participará de um ato na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento em São Paulo é organizado pela deputada federal Carla Zambelli (PL), que enfrenta dificuldades no bolsonarismo, especialmente após sua condenação à inelegibilidade por disseminação de fake news. A relação entre Zambelli e Bolsonaro se deteriorou, especialmente após incidentes em manifestações anteriores.

Bolsonaro, que deve ser alvo de denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado, defendeu a anistia aos presos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Em entrevista ao canal Brazil Talking News, ele afirmou que a pauta do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não será abordada no ato do Rio, mas poderá ser discutida em outras manifestações. O ex-presidente enfatizou a necessidade de focar na anistia e nas questões nacionais.

As manifestações de março ocorrem em um contexto de queda na popularidade de Lula, conforme pesquisa do Datafolha. A situação ganhou atenção com o apoio inesperado do bilionário Elon Musk, que compartilhou uma postagem sobre uma "onda nacional de protestos". A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou a postura de Musk, associando-a a uma falta de soberania.

Em um vídeo, Bolsonaro convocou seus apoiadores a participarem das manifestações, destacando pautas como "fora Lula em 2026" e a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ele pediu que os participantes se informassem sobre a organização dos atos em suas cidades. A proposta de anistia, que também beneficiaria Bolsonaro, ganhou força após declarações do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que sugeriu discutir o tema.

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