Política

Pichação racista contra árabes na PUC-SP gera preocupação entre professores e alunos

Pichação em banheiro da PUC SP expressa ódio contra árabes, gerando repúdio. Professor Reginaldo Nasser destaca que racismo na PUC é um problema crescente. Mensagens de ódio incluem frases como "a PUC não é para árabe" e símbolos. PUC SP não aplicou medidas disciplinares em investigações anteriores de antissemitismo. Aumento de manifestações racistas reflete mudanças na sociedade e no ambiente universitário.

Foto: Reprodução

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Um ato de pichação contra árabes foi registrado em um banheiro da PUC-SP, conforme denunciado pelo professor Reginaldo Nasser. Ele destacou que essa manifestação se insere em um contexto mais amplo de racismo na instituição, que também afeta negros e pessoas de baixa renda. A frase "a PUC não é para árabe" foi acompanhada de outras mensagens de ódio, refletindo um clima de intolerância crescente.

A direção da PUC-SP repudiou a pichação em nota, confirmando a gravidade do ocorrido. Nasser, que tem ascendência árabe e leciona há 35 anos, expressou preocupação com o aumento da hostilidade, afirmando que as universidades são reflexos da sociedade e que os racistas parecem estar se sentindo mais empoderados para se manifestar. Ele mencionou que nunca havia enfrentado problemas desse tipo antes.

Além disso, a PUC-SP recentemente concluiu uma investigação sobre denúncias de antissemitismo envolvendo alunos e professores do curso de Relações Internacionais, sem encontrar evidências que justificassem medidas disciplinares. O caso foi encaminhado pela Federação Israelita de São Paulo, evidenciando a complexidade das questões de discriminação na universidade.

Em outra frente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro anunciou que pedirá licença do cargo para residir nos Estados Unidos, o que foi criticado pelo senador Rogério Carvalho. Este afirmou que a atitude de Eduardo visa difamar a imagem do Brasil e reforçar uma narrativa de perseguição política, enquanto o deputado se comprometeu a buscar punições contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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