Política

Eduardo Bolsonaro gera polêmica com licença e provoca temor de fuga no PL

Eduardo Bolsonaro teve sua licença arquivada após pressão do PT, enquanto o ex presidente Jair Bolsonaro expressou sua emoção pela distância do filho. A situação gerou críticas ao Judiciário pela lentidão na resolução do caso do passaporte e expôs disputas internas na escolha do novo presidente da Comissão de Relações Exteriores. A confusão aumentou com a retirada e reedição de um vídeo no YouTube, que revelava as tensões sobre a liderança da comissão. A situação reflete a crescente polarização entre o bolsonarismo e o STF.

Deputado Eduardo Bolsonaro discursa na CPAC, Conferência da Ação Política Conservadora (Foto: Saul Loeb / AFP)

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A bancada do PL inicialmente reagiu com medo à permanência de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, temendo que sua licença fosse vista como uma fuga. Esse temor foi alimentado por declarações de opositores, como os deputados Rogério Correia (PT-MG) e Lindbergh Farias (PT-RJ), que pediram a apreensão do passaporte do deputado. No entanto, a situação mudou após o ex-presidente Jair Bolsonaro se emocionar durante um discurso no Senado, onde mencionou a dificuldade de ter um filho longe, o que ajudou a blindar a militância bolsonarista contra a narrativa de fuga.

A licença de Eduardo Bolsonaro acabou sendo vista como um elemento que intensificou a disputa entre o bolsonarismo e o STF. O pedido de apreensão do passaporte foi arquivado, o que gerou críticas ao Judiciário por sua demora em resolver a questão. Apesar de algumas vozes na direita considerarem a decisão de Eduardo precipitada, a maioria dos deputados do PL não estava ciente do pedido de licença, o que gerou surpresas e avaliações cautelosas sobre o impacto da decisão.

Um episódio confuso ocorreu com a postagem de um vídeo no canal de Eduardo no YouTube, que inicialmente passou despercebido. O vídeo, que tratava do pedido de licença, foi retirado do ar e repostado com uma versão alterada, gerando especulações sobre a intenção do deputado. A escolha do deputado Zucco (PL-RS) como presidente da Comissão de Relações Exteriores também gerou controvérsias, já que ele não foi aceito por alguns membros do PL, que preferiam outro candidato.

O deputado Filipe Barros (PL-PR) foi indicado para a presidência da comissão, apesar de críticas sobre sua atuação anterior como líder da oposição. A situação revela a complexidade das dinâmicas internas do PL e a luta por posições estratégicas, especialmente em um momento em que a imagem de Eduardo Bolsonaro se torna um símbolo para a direita. A disputa continua a ser marcada por tensões entre o bolsonarismo e o Judiciário, com a figura de Eduardo emergindo como um novo mártir no cenário político.

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