Política

Democracia viva: reflexões sobre conquistas e desafios após quarenta anos de liberdade

Quarenta anos após o fim da ditadura, Brasil enfrenta desafios de corrupção, desigualdade e estagnação. É hora de unir forças por um futuro melhor.

Quase meio século depois do fim da ditadura, ainda precisamos que os artistas defendam a democracia, como fez o excelente filme de Walter Salles. (Foto: Divulgação)

Quase meio século depois do fim da ditadura, ainda precisamos que os artistas defendam a democracia, como fez o excelente filme de Walter Salles. (Foto: Divulgação)

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A comemoração dos quarenta anos do fim da ditadura militar no Brasil destaca que a democracia não foi um processo natural, mas sim resultado de uma complexa engenharia política que uniu grupos opostos. Essa data convida à reflexão sobre as conquistas e promessas não cumpridas desde então, ressaltando a necessidade de união entre os líderes atuais para superar os obstáculos que impedem o desenvolvimento do país. A democracia trouxe avanços significativos, como a Constituição Cidadã, o Sistema Único de Saúde (SUS), a criação do Real e a implementação de políticas de inclusão, como as cotas raciais e sociais no ensino superior.

Entretanto, o Brasil ainda enfrenta desafios sérios, como a estagnação da renda per capita e a concentração de riqueza nas mãos de poucos. A qualidade da educação permanece baixa, com um número alarmante de adultos analfabetos e uma desigualdade persistente no acesso à educação. Além disso, a falta de uma estratégia eficaz para erradicar a pobreza e promover a inovação tecnológica, especialmente em um contexto de avanços em inteligência artificial, é preocupante. O país, embora democrático, ainda não conseguiu avançar em seu projeto de desenvolvimento e civilização.

A corrupção, tanto direta quanto indireta, aumentou, e a violência urbana se intensificou, aprofundando a desigualdade social. A fragilidade da estabilidade monetária é agravada pela irresponsabilidade fiscal, enquanto o número de estudantes universitários cresce, mas a educação básica continua negligenciada. A luta pela democracia, simbolizada por figuras como Rubens Paiva, assassinado por seu ideal democrático, ainda é relevante, mesmo após décadas de progresso.

Quarenta anos após a transição democrática, é imperativo que a democracia se torne a força propulsora para um novo avanço. Não basta apenas celebrar a democracia; é necessário fortalecê-la e torná-la mais viva, buscando um Estado eficiente e justo, com uma distribuição de renda equitativa. A união dos líderes em torno de um projeto comum é essencial para que o Brasil alcance a civilização que almeja.

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