Política

Centrão pressiona por mudanças ministeriais e Rodrigo Pacheco pode substituir Silveira

Dirigentes partidários pressionam por mudanças ministeriais para fortalecer alianças. Ministros Alexandre Silveira, Carlos Fávaro e Alexandre Padilha enfrentam críticas. Expectativa é que reforma ministerial não ocorra antes de março de 2024. Insatisfação no Congresso pode levar a trocas significativas de ministros. PSD busca maior representação no governo, ameaçando apoio a projetos.

"O ministro Alexandre Silveira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Foto: Cristiano Mariz / O Globo)"

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Dirigentes partidários e líderes do Congresso estão utilizando as negociações para uma reforma ministerial como uma oportunidade para pressionar pela saída de ministros que enfrentam conflitos com o Legislativo. O foco está em ampliar a participação do PP, Republicanos e MDB no governo, além de disputas internas no PSD. Entre os ministros em questão estão Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). As mudanças, no entanto, não são garantidas, e tanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não esperam uma reforma significativa antes de março.

Silveira tem enfrentado desgaste com parlamentares desde o início do governo, sendo criticado por sua dificuldade em atender as demandas dos senadores e deputados. Lira, que já expressou insatisfação com o ministro, vê a relação deteriorar-se ainda mais devido a atritos com o senador Davi Alcolumbre (União-AP). Pacheco já teria sinalizado ao Palácio do Planalto que Silveira não representa mais os senadores, e seu nome para substituição é cogitado, embora sua proximidade com Lula possa dificultar essa mudança.

Lira também se queixa de Fávaro, que concentra emendas em Mato Grosso, e já defendeu publicamente sua saída. O próprio Lira é mencionado como um possível substituto. Para melhorar a relação com o Legislativo, alguns membros do PT sugerem que Lira assuma um cargo no governo. Quanto a Padilha, há críticas sobre a concentração de cargos do PT na articulação política, o que não ocorria em gestões anteriores de Lula. Nomes como Silvio Costa Filho (Republicanos) e Isnaldo Bulhões (MDB) são citados como alternativas para fortalecer a representação da Câmara.

A bancada do PSD também pressiona por uma pasta mais relevante que o Ministério da Pesca, atualmente sob o comando de André de Paula. O líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), indicou que o partido pode se distanciar do governo se não houver mudanças significativas, sugerindo uma redução no apoio a projetos do governo e um aumento do espaço para a ala oposicionista.

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