01 de fev 2025
Lula inicia reforma ministerial com mudanças estratégicas e possíveis novos nomes
Lula está em conversas sobre reforma ministerial, com foco em ministros do PT. Gleisi Hoffmann foi convidada para a Secretaria Geral da Presidência. Alexandre Padilha é o favorito para substituir Nísia Trindade no Ministério da Saúde. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco podem assumir ministérios após suas presidências. Relação de Lira com o governo é complexa, dificultando sua inclusão na reforma.
A Esplanada dos Ministérios e o Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)
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Lula está em conversas avançadas sobre uma reforma ministerial, com foco na substituição de ministros de sua cota pessoal e do PT. O ministro Alexandre Padilha tem intensificado as sondagens com partidos aliados para facilitar essa transição. Até agora, Gleisi Hoffmann foi convidada para a Secretaria-Geral da Presidência, enquanto o atual ministro Márcio Macedo pode assumir um cargo no Ibama, o que representaria uma derrota para Marina Silva.
O presidente ainda considera mudanças no Ministério da Saúde, com Arthur Chioro e Alexandre Padilha como possíveis substitutos para Nísia Trindade. Embora Padilha seja o favorito, Lula pode optar por realocar ministros, incluindo uma possível mudança no Ministério da Defesa, onde José Múcio Monteiro pode deixar o cargo. A reforma deve ocorrer em duas etapas: primeiro, as mudanças nas pastas do PT e, em seguida, nas de partidos aliados.
Lula ainda não definiu todos os detalhes da reforma, pois negociações com partidos aliados estão em andamento. O ministro Padilha comentou que Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, presidentes da Câmara e do Senado, têm potencial para assumir ministérios após suas presidências. As eleições para essas posições ocorreram no último sábado, com expectativa de que Davi Alcolumbre seja eleito no Senado.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, destacou que Lira e Pacheco têm a qualificação necessária para ministérios, mas ressaltou que a situação de cada um é distinta. Pacheco tem interesse em concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, enquanto Lira pertence a um partido fora da base de Lula. Wagner expressou otimismo sobre a relação do governo com Alcolumbre, prevendo uma interação tranquila entre os poderes.
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