Política

Flávio Bolsonaro celebra recuo da Receita Federal e critica medidas de monitoramento financeiro

A Receita Federal recuou na implementação de regras para transações acima de R$ 5 mil. Flávio Bolsonaro celebrou o recuo, alegando que era uma vitória contra a perseguição. O senador criticou a regulamentação das plataformas digitais como censura ao povo. A mobilização nas redes sociais foi destacada como uma vitória da direita. Pesquisas mostraram que políticos de extrema direita dominaram narrativas online.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se destacou na guerra das redes sociais sobre a suposta taxação do Pix (Foto: Antonio Molina/Fotoarena)

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) celebrou nas redes sociais, nesta quarta-feira, 15, o recuo da Receita Federal em implementar novas regras para monitorar transações financeiras acima de R$ 5 mil. O governo justificou a medida como uma forma de auxiliar investigações de transferências irregulares, mas Bolsonaro alegou que se tratava de uma perseguição a trabalhadores informais e autônomos, o que foi contestado. “Parabéns a todos pela vitória!”, escreveu no X, referindo-se à mobilização que, segundo ele, teria assustado o presidente Lula e o ministro da Fazenda Fernando Haddad.

O senador também argumentou que a vitória da direita nas redes sociais evidencia que a regulamentação das plataformas digitais é uma tentativa de censura. Essa tese, defendida por Elon Musk, dono do X, ganhou apoio de Mark Zuckerberg, proprietário da Meta. Flávio Bolsonaro afirmou que o governo atual busca oprimir o povo sem ser incomodado, ecoando um discurso semelhante do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Entre os dias 7 e 14 de janeiro, a publicação de Flávio Bolsonaro sobre a suposta perseguição a trabalhadores que não pagam imposto de renda foi a que mais engajou nas redes sociais. Uma pesquisa do Instituto Democracia em Xeque revelou que perfis de extrema-direita dominaram a narrativa nas redes sociais, com destaque para outros políticos como o vereador de São Paulo, Rubinho Nunes (União Brasil), e a deputada Júlia Zanatta (PL-SP), que também criticaram a medida do governo.

Em contrapartida, defensores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o deputado federal André Janones (Avante-MG) e o vereador Pedro Rousseff (PT-MG), sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, foram os que mais se destacaram em suas respostas à polêmica. A disputa nas redes sociais reflete a polarização política atual e a luta por narrativas entre diferentes grupos.

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