Política

Semove critica Prefeitura do Rio por polêmica em torno do sistema de bilhetagem Jaé

A Semove critica a falta de transparência do novo sistema de bilhetagem Jaé. O prefeito Eduardo Paes chamou a Semove de "máfia" em coletiva de imprensa. O prazo para exclusividade do Jaé foi adiado para 1º de julho de 2024. A operadora do Jaé está em processo de venda para a Autopass S.A. A Riocard Mais atende mais de 3 milhões de passageiros diários no Rio.

Passageiro usa o cartão Jaé para embarque (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)

Passageiro usa o cartão Jaé para embarque (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)

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A Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro (Semove) divulgou um comunicado em diversos meios de comunicação nesta quarta-feira, 15 de janeiro de 2024, abordando sua atuação no estado. O foco principal é o conflito com a Prefeitura do Rio sobre a implementação do Jaé, um novo sistema de bilhetagem eletrônica que pretende substituir o Riocard em parte dos modais de transporte da cidade. A polêmica aumentou após o prefeito Eduardo Paes criticar a antiga Fetranspor, agora Semove, usando termos como "máfia" e "caixa-preta".

Na coletiva de imprensa, Paes anunciou um novo adiamento para a implementação do Jaé, agora prevista para 1º de julho de 2024. Embora os cartões já estejam disponíveis para uso em transportes públicos municipais, como ônibus e BRT, a falta de integração com os modais estaduais, como metrô e trem, gera incertezas. A Semove, em resposta, afirmou que a Riocard Mais foi alvo de ataques e defendeu que representa 174 empresas, responsáveis pelo transporte de mais de 70% da população usuária de transporte público no estado.

A Prefeitura argumenta que o Jaé é uma alternativa à falta de transparência do sistema atual, destacando que a Riocard não fornece dados suficientes sobre o número de passageiros. A Semove rebateu, afirmando que a Riocard Mais envia informações diárias à Prefeitura, essenciais para o planejamento e fiscalização do transporte. A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) contestou, alegando que a Riocard negou acesso a dados necessários, resultando em atrasos na distribuição dos cartões Jaé.

Além disso, a ampliação do prazo para a substituição do Riocard pelo Jaé se deu a pedido do governo estadual, visando integrar os sistemas de bilhetagem. O novo sistema promete oferecer informações em tempo real e a possibilidade de pagamento via QR Code. Entretanto, a negociação para a venda da operadora do Jaé à Autopass S.A., que já opera em São Paulo, também influenciou o adiamento. Enquanto isso, passageiros enfrentam dificuldades para adquirir os novos cartões, com a expectativa de que mais pontos de retirada sejam abertos.

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