Política

Haddad critica Zema e afirma que Minas Gerais deve mais de R$ 30 bilhões à União

O embate entre Fernando Haddad e Romeu Zema se intensificou recentemente. Haddad criticou Zema por acumular dívida de R$ 185 bilhões com a União. O programa sancionado por Lula oferece condições de pagamento mais vantajosas. Zema questionou os vetos presidenciais, alegando que o programa é inferior ao anterior. O presidente Lula chamou governadores de "ingratos" e defendeu a necessidade de pagamento.

Brasília (DF), 17/09/2024 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante solenidade de assinatura de convênio entre o Sebrae e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília (DF), 17/09/2024 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante solenidade de assinatura de convênio entre o Sebrae e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A disputa entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), intensificou-se na última sexta-feira, 17. O conflito gira em torno da sanção com vetos do programa que renegocia as dívidas estaduais com a União. Zema acusou o governo de “mutilar” a proposta, enquanto Haddad respondeu que a gestão mineira “deu calote” em mais de R$ 30 bilhões devidos à União e cerca de R$ 12 bilhões a instituições financeiras.

Haddad destacou que a dívida de Minas Gerais cresceu de R$ 119 bilhões em 2018 para R$ 185 bilhões no ano passado. O ministro enfatizou que “calote não se confunde com ajuste fiscal” e defendeu o Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag) como uma solução para aqueles que não cumprem suas obrigações financeiras. Ele ironizou as afirmações de Zema sobre a situação fiscal do estado, questionando a contradição entre a alegação de equilíbrio nas contas e a recusa em pagar dívidas.

O programa sancionado pelo presidente Lula (PT) oferece descontos nos juros e permite o pagamento em até 30 anos, com parcelas corrigidas mensalmente. No entanto, um dos vetos de Lula eliminou a possibilidade de uso de verbas do novo Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional para abater juros, além de barrar o abatimento de passivos com a União por meio de despesas federais. As dívidas estaduais somam cerca de R$ 800 bilhões.

O embate nas redes sociais começou após Zema criticar os vetos ao Propag, afirmando que a proposta se tornou menos eficaz que o Regime de Recuperação Fiscal de 2017. Haddad respondeu que a proposta de Zema para renegociação era inferior à sancionada por Lula, ressaltando a necessidade de um verdadeiro ajuste fiscal.

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