17 de jan 2025
Ministério da Igualdade Racial e Amobitec lançam campanha contra racismo e intolerância religiosa
Acordo de Cooperação Técnica foi assinado entre o Ministério da Igualdade Racial e a Amobitec. A campanha visa combater racismo e intolerância religiosa em aplicativos de transporte. Evento ocorreu no Rio de Janeiro, com presença de autoridades e representantes do setor. Estudo revela que 70% dos motoristas e entregadores são pretos, negros ou pardos. Ministra Anielle Franco destaca a importância da educação e visibilidade na luta contra o racismo.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante a assinatura de acordo com a associação de mobilidade (Foto: Reprodução/CNN)
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Na manhã desta sexta-feira, 17 de janeiro de 2024, o Ministério da Igualdade Racial e a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) no Rio de Janeiro. O objetivo é desenvolver uma campanha nacional de combate ao racismo e à intolerância religiosa, com a presença da ministra Anielle Franco e do diretor-executivo da Amobitec, André Porto.
O evento ocorreu no galpão da Ação da Cidadania, no bairro Santo Cristo, e contou com a participação de representantes de empresas associadas. A ação se concentrará na criação de mensagens educativas para motoristas, entregadores e usuários de aplicativos de transporte, visando promover igualdade e inclusão no setor.
A ministra Anielle Franco enfatizou a importância de abordar todos os envolvidos no setor, afirmando: "Nós somos muito transversais, então pensar esses trabalhadores, pensar os usuários, pensar os aplicativos" é essencial para combater o racismo. André Porto destacou que, segundo um estudo do Serviço Brasileiro de Aprendizagem Profissional (Sebrap), cerca de 70% dos motoristas e entregadores cadastrados são pretos, negros ou pardos, ressaltando a necessidade de informar esses profissionais sobre seus direitos.
A Amobitec, que inclui empresas como Amazon, iFood, Uber, Buser, Zé Delivery e 99, se comprometeu a promover campanhas educativas. A ministra concluiu que a construção de uma sociedade mais consciente é fundamental, afirmando: "A gente só vai sossegar e parar, quando a gente, de fato, disser que isso é exceção e não regra."
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