Política

Castilla-La Mancha retoma atividades de macrogranjas e regulamenta uso de purines como biometano

O Governo de Castilla La Mancha implementou novas normas para macrogranjas. Críticas persistem, alegando que medidas não são suficientes para resolver problemas. Moratória anterior foi considerada um "coladero" por permitir fragmentação de projetos. Contaminação por nitratos afeta 63% das águas subterrâneas da região, segundo Greenpeace. Setor produtivo e ambientalistas divergem sobre viabilidade e impacto das novas regras.

Integrantes do Stop Ganadería Industrial protestam em frente ao Palácio de Fuensalida. (Foto: EUROPA PRESS)

Integrantes do Stop Ganadería Industrial protestam em frente ao Palácio de Fuensalida. (Foto: EUROPA PRESS)

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As plataformas de moradores e organizações ecológicas de Castilla-La Mancha manifestaram forte oposição às novas normas do governo regional, que visam regular a atividade de macrogranjas de suínos, responsável por 18% do PIB regional e quase R$ 1 bilhão em faturamento anual. A moratória anterior, que impediu a instalação de novas granjas, foi considerada um "coladero" pelos críticos, que alegam que as novas medidas não resolverão os problemas de poluição e contaminação associados a essas operações.

Mila Herreros, moradora de Cardenete, destacou os impactos negativos da atividade, como os odores e a contaminação das fontes de água. A região abriga uma das 266 granjas com mais de 2.500 suínos, e a preocupação com a saúde pública é crescente. Os moradores temem que a nova legislação, ao reativar projetos paralisados, aumente a pressão sobre os recursos hídricos e a qualidade do ar.

A nova norma estabelece uma distância mínima de dois quilômetros para a instalação de novas granjas e impõe condições para a gestão de dejetos, mas críticos afirmam que isso não é suficiente. Toni Jorge, da associação Pueblos Vivos Cuenca, argumenta que a legislação perpetua um modelo insustentável e não limita o tamanho dos projetos de biometanização, que podem agravar a situação ambiental.

Por outro lado, o governo defende que a nova regulamentação é necessária para equilibrar a produção agrícola com a proteção ambiental. A Associação Nacional de Produtores de Ganado Porcino criticou a nova legislação, alegando que já existiam garantias suficientes e que as novas exigências podem comprometer a competitividade do setor. A polêmica continua, refletindo a tensão entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental na região.

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