Política

Governo descarta retirada de resíduos na baía de Portmán e gera revolta entre moradores

Ministério descarta remoção de resíduos na baía de Portmán, gerando revolta entre moradores e autoridades que veem isso como um golpe fatal à região.

Panorâmica do que resta da baía Portmán ao fundo, e em primeiro plano, instalações abandonadas da mina. (Foto: Carlos Rosillo)

Panorâmica do que resta da baía Portmán ao fundo, e em primeiro plano, instalações abandonadas da mina. (Foto: Carlos Rosillo)

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O Ministério para a Transição Ecológica da Espanha anunciou um novo projeto para a baía de Portmán, em La Unión, que não inclui a remoção dos 60 milhões de toneladas de resíduos mineros despejados na região entre 1957 e 1991. A proposta gerou descontentamento entre moradores e autoridades locais, que a consideram uma "sentença de morte" para a baía, desconsiderando acordos anteriores que previam a retirada dos resíduos contaminantes e a recuperação da linha de costa.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Hugo Morán, afirmou que a intervenção proposta envolve o selamento dos resíduos, evitando mais "tentativas falhas". Ele destacou que a alternativa de dragagem mínima será estudada, mas sem priorizar o recuo da costa atual. O custo estimado do projeto é de R$ 50 milhões, e a intenção é apresentar uma solução definitiva até o verão de 2026.

A representante da Liga de Vecinos de Portmán, Mari Carmen García, expressou que a recuperação da antiga forma da baía é uma questão de dignidade. Os moradores já haviam aceitado não recuperar totalmente a linha de costa anterior a 1957, mas agora veem a nova proposta como um retrocesso. O prefeito de La Unión, Joaquín Zapata, também criticou a decisão, afirmando que ela compromete o futuro da região e paralisa o desenvolvimento turístico.

A proposta do ministério, segundo Morán, busca garantir o mínimo risco ambiental e a viabilidade técnica, mas enfrenta resistência das administrações locais e regionais. O conselheiro de Fomento da Região de Murcia, Jorge García Montoro, considerou inadmissível que a nova proposta negue o acordo de 2006. A situação continua a ser monitorada, com um mês aberto para contribuições de todos os interessados.

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