21 de jan 2025
Haddad revela 25 prioridades econômicas para o governo até 2026 em reunião com Lula
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou 25 prioridades econômicas para 2025 2026, incluindo a reforma tributária e isenção de Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil. A comunicação das propostas será gerida pelo novo ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, após críticas à gestão anterior. Lula alertou sobre a necessidade de cautela nas comunicações ministeriais, após polêmica sobre monitoramento de transações financeiras. Economistas expressam ceticismo sobre a viabilidade das propostas, destacando a falta de diálogo com o Congresso e a necessidade de ações concretas. A agenda inclui medidas para fortalecer o arcabouço fiscal e promover a sustentabilidade, mas enfrenta desafios de implementação e credibilidade.
Ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil e tributação de contribuintes de renda alta estão entre as prioridades (Foto: Adriano Machado/Reuters)
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Durante uma reunião ministerial no Palácio do Planalto, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou uma lista com 25 prioridades da agenda econômica do governo para 2025 e 2026. Entre as propostas destacam-se a regulamentação da reforma tributária e a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. O fortalecimento do arcabouço fiscal, visando a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e a redução do desemprego, também é uma das metas centrais.
O encontro, que durou cerca de duas horas e quarenta minutos, ocorreu após uma reunião ministerial extensa, onde cada ministro apresentou suas prioridades. A comunicação das iniciativas econômicas, que tem sido alvo de críticas, ficará sob a responsabilidade do novo ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira. A revogação de um ato normativo da Receita Federal, que ampliava o monitoramento de transações financeiras, foi uma resposta a uma onda de fake news que alegava uma taxação do Pix.
O presidente Lula enfatizou a importância de uma comunicação clara entre os ministérios, alertando para as repercussões políticas de iniciativas que podem gerar confusão. Ele destacou que a reclamação não era direcionada a Haddad, mas sim um aviso geral para todos os ministros. A relação do governo com o Congresso é considerada crucial para a aprovação das medidas, especialmente em um ano eleitoral.
Economistas consultados expressaram ceticismo quanto à capacidade do governo de implementar as propostas, citando a necessidade de um diálogo efetivo com o Legislativo. Apesar de a lista de prioridades estar alinhada com as expectativas do mercado, a falta de ações concretas e a imprevisibilidade política geram preocupações sobre a execução das iniciativas.
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