Política

Tarcísio de Freitas lança conselho de mudanças climáticas e busca vanguarda ambiental em SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lançou um conselho ambiental. O órgão terá 18 membros de governo, sociedade civil e municípios. Críticas surgem pela redução de recursos para combate a incêndios. Tarcísio é apoiador de Trump, que retirou os EUA do Acordo de Paris. Emissões de gases do efeito estufa em SP aumentaram desde 2020.

Governador Tarcísio de Freitas assina decreto que cria o Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de São Paulo)

Governador Tarcísio de Freitas assina decreto que cria o Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de São Paulo)

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou a criação do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas nesta quarta-feira. O órgão, de caráter consultivo, terá a missão de discutir estratégias para reduzir emissões de poluentes até 2050 e aumentar a resiliência das cidades contra desastres naturais. A iniciativa ocorre em um contexto de contradições, já que Tarcísio recentemente expressou apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que retirou o país do Acordo de Paris.

Durante a cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio destacou ações de reflorestamento e preservação ambiental, mencionando que já foram reflorestados 17 mil hectares dos 37,5 mil hectares prometidos. A secretária estadual de Meio Ambiente, Natália Resende, que falou em seu lugar, ressaltou a importância de uma política robusta para enfrentar as mudanças climáticas, citando a regeneração da Mata Atlântica como um avanço significativo.

O novo conselho será composto por dezoito membros, divididos entre representantes do governo, municípios e sociedade civil. A deliberação das propostas ficará a cargo do Comitê Gestor de Mudanças Climáticas, que agora incluirá membros da Secretaria Estadual de Saúde e da Defesa Civil. O estado de São Paulo se comprometeu a alcançar a neutralidade de carbono até 2050, mas as emissões de gases do efeito estufa aumentaram desde 2020, atingindo 154,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente em 2023.

Resende destacou que o perfil de emissões de São Paulo difere do restante do Brasil, com maior impacto dos setores de transporte e energia. Para reverter essa tendência, o governo planeja investir em modais de transporte mais sustentáveis, como ferroviário e hidroviário. A secretária mencionou que uma embarcação de comboio duplo pode substituir até 173 caminhões, contribuindo significativamente para a redução de emissões de carbono.

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