Política

Conferência de Meio Ambiente em São Paulo define propostas para plano nacional

São Paulo teve a pior qualidade do ar do mundo em setembro de 2024, gerando protestos. Conferência Municipal de Meio Ambiente definiu dez propostas para mudanças climáticas. Propostas incluem ampliação da coleta seletiva e criação de áreas verdes urbanas. Ações visam justiça climática e inclusão de comunidades vulneráveis nas políticas. Conferência estadual em março pode integrar propostas ao plano nacional de clima.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na Conferência do Meio Ambiente de São Paulo (Foto: Patricia Santos/TV Globo)

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na Conferência do Meio Ambiente de São Paulo (Foto: Patricia Santos/TV Globo)

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Neste sábado, 18 de novembro de 2024, São Paulo sediou a Conferência Municipal de Meio Ambiente, organizada pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente. O evento, realizado na Barra Funda, teve como objetivo discutir e propor políticas públicas para enfrentar as mudanças climáticas, em um contexto de crescente preocupação da população e do poder público, especialmente após a cidade registrar a pior qualidade do ar do mundo em setembro.

A conferência ocorreu em meio a polêmicas, como a construção de um túnel na rua Sena Madureira, que gerou protestos pela remoção de árvores. Além disso, a Câmara Municipal aprovou um projeto que transforma uma área de preservação em aterro sanitário em São Mateus. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que a emergência climática exige um debate local para a formulação de políticas eficazes, enfatizando que os problemas enfrentados nas cidades, como enchentes e secas, são cada vez mais intensos.

Durante o evento, foram apresentadas dez propostas de políticas públicas, que serão levadas para a conferência estadual em março de 2025. As propostas incluem a ampliação da coleta seletiva, a criação de áreas verdes e a implementação de um plano emergencial de arborização urbana. Além disso, foram discutidas iniciativas para garantir moradia segura para famílias afetadas por desastres climáticos e a promoção da educação ambiental em todas as idades.

A conferência também abordou a necessidade de uma governança efetiva e a inclusão de comunidades vulneráveis nas discussões sobre mudanças climáticas. A participação ativa da sociedade civil foi ressaltada como fundamental para a construção de soluções que tornem as cidades mais resilientes. Tamires Oliveira, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, afirmou que a troca de experiências entre cidades é essencial para enfrentar os desafios climáticos futuros.

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