Política

Lewandowski defende dignidade para deportados e evita confronto com os EUA

O ministro Ricardo Lewandowski criticou o tratamento de deportados brasileiros, exigindo dignidade. Lewandowski se reuniu com o presidente Lula para discutir a situação dos deportados. A Polícia Federal investiga denúncias de agressões durante o voo de deportação. A secretária de Comunidades Brasileiras convocou diplomata americano para tratar do caso. O governo brasileiro busca respeitar tratados, mas exige direitos fundamentais para deportados.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que a deportação de brasileiros dos Estados Unidos, embora prevista em tratado, deve ocorrer com respeito e dignidade. Ele comentou sobre a situação dos deportados que chegaram a Manaus em 24 de fevereiro, destacando que estavam em “situação dramática” e sofreram “constrangimentos absolutamente inaceitáveis”. Lewandowski enfatizou que a reação do governo brasileiro, ao retirar as algemas dos deportados, foi sóbria e necessária para garantir os direitos fundamentais das pessoas, especialmente dos inocentes.

No último sábado, um voo com oitenta e oito brasileiros deportados fez uma parada de emergência em Manaus devido a problemas técnicos. Os deportados relataram terem sido acorrentados e tratados de forma inadequada, enfrentando dificuldades como falta de alimentação e proibição de usar o banheiro. Após a situação ser comunicada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que uma aeronave da Força Aérea Brasileira fosse enviada para resolver a situação, garantindo que os deportados fossem tratados com dignidade.

A secretária de Comunidades Brasileiras no Exterior, Márcia Loureiro, convocou o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, para discutir o tratamento dado aos deportados. Os relatos de agressões e condições inadequadas durante o voo levaram a uma investigação pela Polícia Federal, que já colheu depoimentos, mas ainda não instaurou um inquérito. A situação gerou discussões sobre possíveis intervenções diplomáticas e a necessidade de um contato direto entre o chanceler Mauro Vieira e o novo secretário de Estado dos EUA.

Lewandowski também abordou a questão da segurança pública no Brasil, classificando a situação atual como um “faroeste ou guerra civil”. Ele defendeu a necessidade de uma concertação nacional para combater o crime organizado, ressaltando que a segurança pública deve ser uma responsabilidade conjunta entre o governo federal, estados e municípios. O ministro criticou a violência policial e a truculência dos agentes de segurança, propondo uma regulamentação mais rigorosa sobre o uso da força.

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