27 de jan 2025
Violência se torna o principal problema do Brasil, superando a economia, revela pesquisa
A pesquisa Genial/Quaest revela que 26% citam violência como principal problema. A desaprovação do governo Lula supera a aprovação pela primeira vez. Questões sociais ganham destaque, com 23% das menções na pesquisa. A segurança pública é uma prioridade nas agendas dos novos prefeitos. A percepção da economia estagnada cresce, com 32% considerando a inalterada.
Operação policial em Manguinhos, no Rio: segundo pesquisa Quaest, em janeiro de 2025, 26% dos entrevistados consideram a violência o principal problema do país. (Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo)
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Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira, revelou que 26% dos entrevistados consideram a violência o principal problema do Brasil, superando a economia, que obteve 21% das menções. Este é o primeiro registro de violência como tema mais citado desde o início da série histórica em abril de 2023, quando apenas 12% apontavam essa questão. A pesquisa entrevistou 4,5 mil pessoas entre 23 e 26 de janeiro, com margem de erro de 1 ponto.
Além da violência, 23% dos participantes mencionaram questões sociais como um problema significativo. A pesquisa também indicou que 14% apontaram a saúde e 8% tanto a educação quanto a corrupção como principais preocupações. A menção à corrupção tem diminuído nos últimos meses, enquanto a saúde e a educação mantêm-se estáveis. O aumento nas preocupações com a violência coincide com as eleições municipais, onde o tema foi central nas campanhas.
Os prefeitos das capitais iniciaram seus mandatos com uma agenda de segurança mais rigorosa, incluindo propostas para armar as Guardas Municipais. O governo Lula, por sua vez, busca aumentar a participação federal nas ações de segurança, apresentando uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reconfigura a atuação da Polícia Rodoviária Federal, considerada uma prioridade para 2025.
Em relação à economia, a pesquisa mostra uma crescente percepção de estagnação, com 32% dos entrevistados afirmando que a situação econômica permanece a mesma em comparação ao ano anterior. A insatisfação com a gestão econômica é evidente, já que apenas 25% acreditam que a economia melhorou nos últimos doze meses, uma queda em relação aos 33% registrados em outubro.
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