29 de jan 2025
Gleisi Hoffmann é cotada para a Secretaria-Geral da Presidência em reforma ministerial de Lula
Gleisi Hoffmann deve ser nomeada para a Secretaria Geral da Presidência, substituindo Márcio Macêdo. O senador Omar Aziz criticou a indicação, chamando a de "ministro militante". A mudança visa fortalecer a relação do governo com movimentos sociais e reverter queda na popularidade de Lula. A transição na presidência do PT pode abrir espaço para Edinho Silva, próximo a Lula. A reforma ministerial busca equilibrar alianças com partidos do centro e da centro direita para 2026.
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)
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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, deve ser nomeada para a Secretaria-Geral da Presidência no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A mudança, prevista para ocorrer até março, exigirá um ajuste interno no partido, que terá um presidente interino até julho, quando ocorrem as eleições internas. Os nomes cotados para a presidência interina são José Guimarães e Humberto Costa. A entrada de Gleisi no governo visa reforçar a interlocução com movimentos sociais, especialmente após a queda na popularidade de Lula, conforme pesquisa da Quaest.
Nos bastidores, parlamentares do Centrão reconhecem que a Secretaria-Geral deve permanecer com o PT, embora o senador Omar Aziz tenha criticado a indicação de Gleisi, alegando que sua atuação como "ministro militante" não será benéfica para o governo. Aziz questionou a lógica de nomear uma ministra que critica outro membro do governo, referindo-se às críticas de Gleisi ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A nomeação de Gleisi também pode sinalizar uma mudança na dinâmica interna do governo, especialmente em relação à articulação política.
A reforma ministerial é parte de uma estratégia maior de Lula para reverter a queda na aprovação do governo e preparar o terreno para as eleições de 2026. A saída de Cida Gonçalves, ministra da Mulher, é considerada certa, e há interesse do PSD em assumir o Ministério do Desenvolvimento Social, embora Lula pretenda manter a pasta sob controle petista. A movimentação no governo busca fortalecer alianças com partidos do centro e da centro-direita, visando estabilidade política.
A possível nomeação de Gleisi também reflete a necessidade de Lula de ajustar sua equipe e melhorar a comunicação com a sociedade civil. A Secretaria-Geral, atualmente sob o comando de Márcio Macêdo, é vista como estratégica para a articulação com sindicatos e movimentos sociais. Gleisi, com sua experiência e prestígio, pode trazer uma nova dinâmica ao governo, especialmente em um momento em que Lula precisa consolidar sua base e preparar-se para os desafios futuros no cenário político.
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