Política

Jorge Ramos destaca a Gustavo Petro como defensor dos direitos dos migrantes no Hay Festival

Jorge Ramos lançou seu livro "Así veo las cosas" no Hay Festival em Cartagena. O jornalista criticou o silêncio no jornalismo sobre imigração e direitos humanos. Ramos destacou a responsabilidade de líderes e cidadãos em não se calarem. Ele compartilhou experiências pessoais que moldaram sua visão sobre autoritarismo. Após deixar a Univisión, Ramos busca novos projetos, mas mantém sigilo contratual.

Jorge Ramos em Doral, Flórida, em 13 de dezembro de 2024. (Foto: HAY FESTIVAL)

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Jorge Ramos, o jornalista latino mais seguido nos Estados Unidos, apresentou seu livro "Assim vejo as coisas. O que nunca te contei" no Hay Festival de Cartagena de Indias. A obra é uma coletânea de textos pessoais e literários que abrangem suas experiências ao longo de quatro décadas, incluindo suas primeiras reportagens no México e reflexões sobre temas variados, como família e tecnologia. O evento contou com a participação da jornalista Diana Calderón, que mediou a conversa.

Ramos, que recentemente deixou a Univisión após quase quarenta anos, é conhecido por sua postura combativa em relação ao poder. Ele se destacou em 2015 ao confrontar Donald Trump sobre sua xenofobia e, em 2019, ao criticar Nicolás Maduro por seu autoritarismo. Durante sua apresentação, ele enfatizou que o silêncio é um dos maiores problemas do jornalismo, afirmando que líderes autoritários emergem em contextos de silêncio e complacência.

O jornalista também abordou a responsabilidade dos jornalistas em não se calar diante de injustiças. Ele mencionou que, embora não seja admirador do presidente colombiano Gustavo Petro, reconheceu sua defesa dos direitos dos migrantes. Ramos instou tanto jornalistas quanto cidadãos a romperem o silêncio e a se posicionarem contra abusos, questionando a postura de líderes latino-americanos diante de pressões externas, como as de Trump.

Por fim, Ramos compartilhou suas experiências pessoais como migrante, refletindo sobre as dificuldades enfrentadas por aqueles que deixam seus países em busca de uma vida melhor. Ele destacou que muitos migrantes não são criminosos, mas pessoas que fogem da pobreza e da violência. Embora tenha se afastado da Univisión, ele planeja continuar sua carreira, buscando novas oportunidades e projetos que ainda não pode revelar.

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