06 de mai 2025
Jorge Ramos alerta sobre o retrocesso democrático e a disseminação de mentiras nos EUA
Jornalistas premiados destacam a luta contra a desinformação e a importância do jornalismo em tempos de autoritarismo na entrega dos Prêmios Ortega y Gasset.
Pepa Bueno, diretora de EL PAÍS, na entrega dos prêmios Ortega e Gasset de jornalismo. (Foto: ALBERT GARCIA)
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A diretora do jornal EL PAÍS, Pepa Bueno, destacou a relevância do jornalismo em tempos de desinformação durante a entrega da 42ª edição dos Prêmios Ortega y Gasset, realizada em Barcelona. Bueno alertou sobre a propagação de mentiras, afirmando que elas são aceitas por uma parte significativa da população. O evento premiou jornalistas como Isabel Coello e Jorge Ramos por suas contribuições notáveis.
Durante a cerimônia, Bueno enfatizou que o papel do jornalismo é desmascarar mentiras, que agora se apresentam com cinismo. Ela criticou o retrocesso das liberdades públicas, especialmente nos Estados Unidos, e mencionou que esse fenômeno não é exclusivo do país, mas se espalha globalmente. A diretora defendeu um retorno aos princípios básicos do jornalismo, como a verificação de fatos e o respeito à pluralidade.
Os prêmios reconheceram trabalhos significativos, como o podcast de Isabel Coello, que aborda a recuperação de vítimas de violência machista, e a cobertura de Mikel Ayestaran sobre a guerra em Gaza, apresentada de forma inovadora no Instagram. Óscar Corral foi premiado pela melhor fotografia, capturando a reconstrução após desastres naturais em Alfafar, enquanto Jorge Ramos recebeu o prêmio por sua trajetória profissional, alertando sobre os perigos do autoritarismo e a importância de incomodar o poder.
A cerimônia, que contou com a presença de diversas autoridades, reforçou a necessidade de um jornalismo comprometido com a verdade e a democracia. Bueno concluiu que o jornalismo deve ser uma ferramenta para enfrentar a intolerância e a desinformação, reafirmando a importância de fazer perguntas difíceis e exigir responsabilidade dos poderosos.
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