Política

Nova lei proíbe celulares nas escolas e esclarece dúvidas sobre sua aplicação

A Lei 15.100 proíbe celulares e dispositivos eletrônicos nas escolas brasileiras. A norma visa melhorar o ambiente escolar e o desenvolvimento dos alunos. Punições incluem advertências e suspensão para desrespeito à regra. Uso é permitido em emergências e para necessidades de saúde, sob orientação. Expectativa é que a medida melhore a concentração e interação social dos estudantes.

Aulas retornam com nova legislação que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos em escolas públicas e privadas de todo o Brasil (Foto: Editoria de arte)

Aulas retornam com nova legislação que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos em escolas públicas e privadas de todo o Brasil (Foto: Editoria de arte)

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O ano letivo de 2025 inicia nesta segunda-feira com a implementação da nova legislação federal que proíbe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos em escolas públicas e privadas do Brasil. A Lei 15.100, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visa proteger o desenvolvimento dos estudantes e melhorar o ambiente escolar, conforme anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). A norma já está em vigor desde a sua publicação no Diário Oficial da União em janeiro.

A proibição se baseia em pesquisas que mostram os prejuízos do uso excessivo de telas no desempenho escolar. O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022 revelou que alunos que passam mais de cinco horas diárias conectados têm desempenho inferior em matemática. A pedagoga Ana Paula Flôres destaca que o uso de celulares contribui para o sedentarismo entre os adolescentes e que é necessário reverter essa situação.

A lei proíbe o uso de celulares, tablets e smartwatches durante aulas, recreios e intervalos, aplicando-se a todas as etapas da educação básica. As escolas devem decidir onde os dispositivos serão guardados, podendo optar por armários ou caixas coletivas. As punições para os alunos que desrespeitarem a norma incluem advertências e, em casos repetidos, suspensão, com a fiscalização sendo responsabilidade de professores e gestores.

O uso de dispositivos é permitido em situações pedagógicas, de saúde ou emergenciais. O MEC espera que a medida contribua para um ambiente escolar mais saudável, semelhante a regulamentações já adotadas em países como França e Holanda. A pedagoga Ana Paula Flôres ressalta a importância do diálogo familiar para gerenciar a dependência dos jovens em relação às telas, sugerindo que as famílias estabeleçam horários e promovam atividades alternativas.

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