Política

Escolas brasileiras resgatam brincadeiras tradicionais com proibição de celulares

A Lei Federal 4.932/2024 proíbe celulares nas escolas, exceto para fins pedagógicos. Escolas cariocas resgatam brincadeiras tradicionais, melhorando a interação e aprendizado. A proibição já resultou em aumento de 53% na aprendizagem em matemática no 9º ano. A adesão de 62% das escolas reflete a aceitação da comunidade escolar à medida. Projetos como "Play & speak" promovem interação e aprendizado em inglês, enriquecendo o ambiente escolar.

No Pensi Vila Isabel, o cabo de guerra valoriza o trabalho em equipe (Foto: Divulgação)

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A partir de 2024, a Lei Federal 4.932/2024 proíbe o uso de celulares nas escolas brasileiras, exceto para fins pedagógicos ou para estudantes com necessidades de acessibilidade. Essa medida visa equilibrar o uso de dispositivos móveis e minimizar os riscos associados ao seu uso indiscriminado. A implementação já está em vigor na rede municipal do Rio de Janeiro, onde 62% das escolas aderiram à nova norma, resultando em melhorias na concentração e no desempenho acadêmico dos alunos.

Dados da Secretaria Municipal de Educação indicam que a proibição contribuiu para um ambiente escolar mais saudável, aumentando em 53% as chances de alunos do 9º ano alcançarem níveis adequados em matemática e reduzindo o cyberbullying. A diretora do Ginásio Educacional Tecnológico Jean Mermoz, Marilane Bonzoumét, destacou que a interação entre os alunos melhorou, com atividades como oficinas de pintura e brincadeiras tradicionais durante os intervalos.

Escolas privadas, como as do Grupo Salta Educação, também estão adaptando suas práticas para atender à nova regulamentação. O coordenador pedagógico Gabriel Milaré afirmou que a medida responde a uma demanda antiga e que a escola está investindo em projetos que equilibram o uso da tecnologia e promovem interações presenciais. O Colégio Pensi, por sua vez, prioriza a capacitação de professores e a conscientização dos pais sobre a importância da restrição.

Além disso, diversas instituições estão resgatando brincadeiras tradicionais para promover a convivência entre os alunos. O Colégio Qi, por exemplo, implementou o projeto “De volta ao básico”, enquanto o Matriz Educação incentiva atividades como queimada e pique bandeira. Essas iniciativas visam não apenas a proibição do uso de celulares, mas também a criação de um ambiente que valorize a interação e o desenvolvimento social dos estudantes.

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