Política

Ventos do Hemisfério Norte trazem reflexões sobre tecnologia e futuro da humanidade

A startup chinesa DeepSeek fez as big techs perderem US$ 1 trilhão em valor. A empresa destaca a autonomia tecnológica em meio a questões políticas. Elon Musk sugere que a colonização de Marte pode salvar a civilização. A visão das big techs inclui reconfiguração do planeta ou colonização espacial. A discussão sobre aquecimento global envolve teorias de aceleração e consumo.

O presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: PEDRO UGARTE / AFP)

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A recente ascensão da DeepSeek, uma startup chinesa, provocou uma perda de US$ 1 trilhão em valor de mercado para as grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos e Europa. A empresa demonstrou que é possível avançar na inteligência artificial com menos investimento, desafiando o domínio das big techs. Apesar de suas limitações, como a censura a questões políticas impostas pelo Partido Comunista, a DeepSeek representa um estímulo para a busca de alternativas autônomas no setor.

A reflexão sobre o impacto dessa situação remete a uma declaração de Elon Musk durante a posse de Donald Trump, onde ele afirmou que a colonização de Marte poderia salvar a civilização. Essa visão sugere que as grandes empresas de tecnologia podem estar se preparando para um futuro em que a vida na Terra se torne insustentável, considerando a colonização espacial ou uma transformação radical do planeta como soluções viáveis. Nesse contexto, os ecologistas são frequentemente vistos como retrógrados, enquanto a ideia de um avanço tecnológico desenfreado é promovida como o caminho para a felicidade.

A tecnologia, segundo alguns teóricos, não apenas remodelará o mundo, mas também poderá prolongar a vida humana, até mesmo permitindo a codificação da consciência em aplicativos para reencarnação em corpos sintéticos. No entanto, essa visão futurista ignora problemas urgentes, como a multiplicação de eventos climáticos extremos e a crescente crise de refugiados. A crença de que a tecnologia resolverá esses desafios é questionável, especialmente diante da realidade do aquecimento global e suas consequências.

Por outro lado, uma parte da esquerda defende a aceleração do capitalismo como resposta à crise ambiental, argumentando que frear o crescimento econômico apenas perpetuaria injustiças. Essa perspectiva sugere que a busca por alternativas deve ser rápida e decisiva. A análise dessas correntes de pensamento é aprofundada no livro de Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro, intitulado “Há mundo por vir?”, que explora as implicações dessas visões para o futuro da humanidade.

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