Política

Jeremy Rifkin destaca a empatia como instinto fundamental em tempos de crise climática

Jeremy Rifkin defende a governança biorregional como resposta à crise climática. Ele destaca a mobilização da geração Z em prol de uma causa comum global. Rifkin alerta sobre a urgência da crise hídrica e suas consequências devastadoras. O sociólogo critica a mercantilização da natureza e a busca pela eficiência. Ele propõe um novo paradigma econômico, inspirado em cosmovisões indígenas.

"Jeremy Rifkin na Cidade do Panamá, em janeiro de 2025. (Foto: Mónica González Islas)"

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Jeremy Rifkin, sociólogo e economista de 80 anos, abordou a crise climática e a terceira revolução industrial durante sua participação no Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe, promovido pela CAF. Em uma conversa de 20 minutos, ele destacou que o aquecimento global está desafiando as fronteiras políticas, uma vez que desastres naturais, como furacões e secas, não respeitam limites geográficos. Rifkin enfatizou a necessidade de se preparar para resgatar e restaurar ecossistemas, apontando a geração Z como uma fonte de esperança, devido ao seu ativismo em prol do meio ambiente.

Rifkin criticou a busca pela eficiência, afirmando que essa abordagem tem prejudicado a hidrosfera, a litosfera, a atmosfera e a biosfera. Ele argumentou que a mercantilização da natureza, em benefício exclusivo dos seres humanos, tem levado ao colapso de civilizações hidráulicas ao longo da história. O especialista alertou que a água, um recurso vital, está se evaporando rapidamente e que a adaptação à hidrosfera é crucial para a sobrevivência das espécies, incluindo a humana.

Embora tenha expressado cautela em relação ao futuro, Rifkin acredita que estamos à beira de uma nova revolução industrial, que deve ser distribuída e descentralizada. Ele ressaltou a importância de aprender com as comunidades indígenas da América Latina, que já compreendem a Terra como um planeta vivo. Para ele, essa nova perspectiva pode mudar as regras do jogo, promovendo uma convivência mais harmônica com a natureza.

Por fim, Rifkin destacou a empatia como um instinto básico que está se manifestando entre os jovens, que se veem como parte de uma única espécie. Ele acredita que essa mudança de mentalidade é essencial para enfrentar a emergência climática e que a governança biorregional será a próxima etapa na administração global, à medida que as nações se adaptam a uma realidade em que os desafios ambientais transcendem fronteiras políticas.

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