04 de fev 2025
Caciques partidários expressam frustração com Rui Costa no Congresso após entrega de mensagem de Lula
Rui Costa entregou mensagem de Lula no Congresso, iniciando os trabalhos legislativos. Eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado ocorreu dois dias antes. Parlamentares esperavam novidades sobre a reforma ministerial, mas foram frustrados. Isnaldo Bulhões é cogitado para ministério ou relatoria do Orçamento de 2026. Trocas ministeriais podem impactar a distribuição de poder entre partidos no Congresso.
Rui Costa (em pé, à direita) participa da sessão solene de abertura do ano legislativo (Foto: Pedro França/Agência Senado)
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Nesta segunda-feira, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, compareceu ao Congresso para entregar a mensagem do presidente Lula sobre o início dos trabalhos legislativos. A visita ocorreu dois dias após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), respectivamente. Durante o encontro, Costa não trouxe novidades sobre a reforma ministerial, frustrando parlamentares que esperavam atualizações sobre as discussões no Palácio do Planalto.
A expectativa em torno de uma possível troca de ministros, que poderia reduzir a presença do PT em favor de partidos de centro e centro-direita, está gerando movimentações no Congresso. Um exemplo é o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões, que aguarda definições do governo sobre sua possível nomeação para a Secretaria das Relações Institucionais, atualmente sob responsabilidade de Alexandre Padilha (PT).
Bulhões também está atento à possibilidade de indicar um membro da bancada emedebista para a relatoria-geral do Orçamento de 2026. A decisão do governo em contemplar o MDB com um novo ministério poderia facilitar a escolha de um deputado do União Brasil para assumir a relatoria do Orçamento, refletindo a dinâmica de poder e negociações entre os partidos.
Essas movimentações demonstram a interdependência entre a distribuição de cargos ministeriais e a formação de alianças no Congresso, evidenciando como as decisões do governo influenciam diretamente a composição e a atuação legislativa. A situação permanece em aberto, com os parlamentares aguardando os próximos passos do governo Lula.
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