04 de fev 2025
Câmara de SP inicia legislatura com estreantes em busca de destaque e debate sobre mototáxi
A primeira sessão da nova legislatura da Câmara Municipal de São Paulo ocorreu em 4 de fevereiro, com vereadores estreantes buscando destaque. Críticas ao governo federal dominaram os discursos, com foco no aumento da cesta básica e no Judiciário. A vereadora Sonária Fernandes (PL) usou uma sacola de feira para criticar o governo Lula, gerando vaias da oposição. O combate às enchentes foi um tema relevante, com propostas de CPI para investigar o alagamento no Jardim Pantanal. A polêmica sobre a implementação do mototáxi continua, dividindo opiniões entre vereadores de diferentes partidos.
Primeira sessão do ano na Câmara dos Vereadores de São Paulo (Foto: Matheus de Souza/O Globo)
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A primeira sessão da Câmara Municipal de São Paulo, realizada nesta terça-feira, 4 de fevereiro, foi marcada pela presença de vereadores estreantes que buscaram destaque em suas falas. Durante o debate sobre a implementação do mototáxi na cidade, tanto a oposição quanto a base governista apresentaram representantes defendendo posições semelhantes. Sem a possibilidade de votar projetos, devido à formação das comissões, os parlamentares mostraram o tom da nova legislatura.
Os vereadores Sonária Fernandes (PL) e Adrilles Jorge (União Brasil), ambos novatos, criticaram o governo federal em seus discursos. Sonária, em uma performance que incluiu uma sacola de feira, recebeu vaias ao expor itens da cesta básica, como azeite, e reclamar do aumento de preços. Adrilles, por sua vez, atacou o Judiciário, afirmando que ele "persegue conservadores". O vereador Lucas Pavanato (PL) anunciou que misturará política e religião, defendendo propostas contra direitos de pessoas trans, o que gerou críticas da vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL).
Além das polêmicas, a oposição focou no combate às enchentes em São Paulo, especialmente no Jardim Pantanal, na Zona Leste. A vereadora Luna Zarattini (PT) enfatizou a necessidade de soluções para as famílias vulneráveis, enquanto Alessandro Guedes (PT) sugeriu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as enchentes. Essa proposta se junta a outras quatro do PT, que abrangem temas como o mercado imobiliário e a privatização da Sabesp.
A discussão sobre o mototáxi gerou divisões na Câmara, com Adrilles e Luna, de lados opostos, ambos se opondo ao serviço. Pavanato e Amanda Paschoal (PSOL) acreditam que a modalidade pode ser regulamentada. O tema é um ponto de tensão entre o prefeito e aplicativos de mobilidade, como Uber e 99, que operam o serviço sem autorização do Executivo. Atualmente, o serviço está suspenso por decisão judicial, mas as empresas afirmam que sua operação é legal e planejam recorrer.
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