05 de fev 2025
Câmara de SP analisa CPIs sobre enchentes, Sabesp e serviços funerários após chuvas intensas
Oposição protocolou CPI para investigar enchentes em São Paulo, com apoio de 22 vereadores. Comissão proposta analisará causas das enchentes e sugerirá políticas públicas. Denúncias de corrupção emergem sobre serviços funerários e privatização da Sabesp. Vereadora Keit Lima denuncia "racismo ambiental" afetando comunidades vulneráveis. Proposta de emergência climática busca investimento em infraestrutura contra enchentes.
Moradores enfrentam alagamento no Jardim Pantanal (Foto: EDI SOUSA/ESTADÃO CONTEÚDO)
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As chuvas intensas em São Paulo levaram vereadores da oposição a protocolar um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e convocar secretários municipais. O requerimento, apresentado por Dheison Silva (PT) e apoiado por 22 vereadores, visa analisar intervenções para combater alagamentos e enchentes na cidade. A comissão, composta por sete membros, terá um prazo de 60 dias para investigar as causas das enchentes e sugerir políticas públicas.
O Jardim Pantanal, uma das áreas mais afetadas, abriga cerca de 45 mil famílias e é foco das investigações. A vereadora Luna Zarattini (PT) levantou suspeitas sobre a gestão das represas pelo governo estadual, que poderia estar contribuindo para os alagamentos na região. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reconheceu a complexidade do problema, que envolve tanto a gestão municipal quanto a estadual.
Além do pedido de CPI, a vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL) solicitou a convocação dos secretários de Habitação e Infraestrutura para apresentarem propostas de contenção de inundações. A convocação depende de um acordo, mas há articulações para que o presidente da Câmara, Ricardo Teixeira (União), a faça sem necessidade de votação. A vereadora Keit Lima (PSOL) denunciou o que chamou de "racismo ambiental", afirmando que as comunidades mais afetadas são predominantemente negras.
Na Câmara, também foram protocolados pedidos de CPI sobre a privatização da Sabesp, a atuação do MTST e o serviço funerário. A vereadora Luna Zarattini (PT) destacou problemas na qualidade da água, enquanto Dheison Silva (PT) mencionou denúncias de corrupção no serviço funerário. A expectativa é que o presidente da Câmara acolha pedidos tanto da oposição quanto da base aliada, visando um equilíbrio nas investigações.
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