Política

Resistência interna no PT à candidatura de Edinho Silva para presidência do partido

A resistência à candidatura de Edinho Silva foi exposta em mensagens do PT. José Guimarães e Jilmar Tatto criticaram convite para jantar com Edinho. Gleisi Hoffmann defende nome nordestino para sua sucessão na presidência. Jantar para discutir candidatura foi cancelado, evidenciando divisões internas. A eleição para a presidência do PT ocorrerá em julho, com voto direto.

O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT) (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo)

O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT) (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo)

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Uma troca de mensagens no grupo de WhatsApp dos deputados da CNB, a corrente majoritária do PT, revelou a resistência de alguns setores do partido à candidatura de Edinho Silva, preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da legenda. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE), e o secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto, expressaram objeções a um convite para um jantar com Edinho, considerando-o precipitado, já que a candidatura ainda não foi formalizada.

Guimarães alertou sobre o risco de divisão na corrente, enquanto a atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defende um nome do Nordeste para sua sucessão. Com a expectativa de que Gleisi seja nomeada por Lula para a Secretaria-Geral, o caminho parecia aberto para Edinho. No entanto, Guimarães ressaltou que Gleisi ainda não foi formalizada como ministra, o que complica a situação.

O convite, enviado pelo deputado Carlos Veras, coordenador da bancada da CNB, foi criticado por Tatto, que se queixou da menção a “alguns deputados”, afirmando que a CNB busca um consenso progressivo. O jantar, que ocorreria na casa do deputado Reginaldo Lopes (MG), foi cancelado devido a problemas de agenda. Um deputado avaliou que Edinho enfrenta dificuldades para construir uma candidatura unificada e que sua viabilidade pode depender de um “dedaço” de Lula.

A eleição para a presidência do PT está marcada para julho, com voto direto dos filiados. Se Gleisi for confirmada como ministra da Secretaria-Geral, o partido precisará escolher um presidente para um mandato tampão, podendo qualquer membro do diretório nacional ser alçado ao cargo.

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