Política

Tarcísio veta 29 projetos e enfrenta críticas de deputados na Alesp em 2025

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vetou 29 projetos da Alesp. Parlamentares bolsonaristas expressaram descontentamento com os vetos. O governo planeja enviar projetos sobre agências públicas e reajustes salariais. Críticas internas surgem sobre a regulamentação da Lei Orgânica da Polícia Civil. Expectativa de reajustes salariais gera tensão entre governo e servidores públicos.

Tarcísio: atritos com o Legislativo (Foto: Agência O Globo)

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vetou parcial ou totalmente 29 projetos aprovados pela Assembleia Legislativa durante o recesso de final de ano. A decisão gerou descontentamento entre os parlamentares na primeira sessão de 2025, realizada em 4 de fevereiro. O deputado Gil Diniz (PL) expressou sua insatisfação, afirmando que discorda dos vetos e pretende trabalhar pela sua derrubada. O veto mais significativo foi ao projeto que criava um documento de identidade funcional digital para policiais, alegando que a proposta invadia a competência da União.

Além de Diniz, outros deputados como Carlos Cezar (PL) e Paulo Corrêa Jr. (PSD) também foram afetados pelos vetos. O governo justificou as decisões com base em contrariedades à legislação e falta de previsão orçamentária. O líder do governo na Alesp, Gilmaci Santos (Republicanos), defendeu que os vetos têm embasamento jurídico e que a insatisfação deve ser superada. Entre os projetos vetados, destacam-se a inclusão de Araçariguama na Região Metropolitana e a criação de um banco de currículos para mulheres em vulnerabilidade social.

Para 2025, o governo deve apresentar projetos sobre extinção de agências, reajustes salariais e a regulamentação da Lei Orgânica da Polícia Civil. O deputado André do Prado (PL) é o favorito para continuar na presidência da Alesp. O início do ano legislativo ocorreu em 3 de fevereiro, com a leitura de uma mensagem do governador que prioriza ações passadas. Nos bastidores, discute-se um cronograma que pode incluir propostas polêmicas, como a privatização de estatais.

A regulamentação da Lei Orgânica da Polícia Civil é um tema sensível, especialmente após críticas internas sobre a liderança do grupo de trabalho. O governo busca estabelecer um canal de diálogo com diferentes grupos de policiais, e a próxima reunião contará com a presença de deputados ligados à corporação. A questão dos reajustes salariais é delicada, pois a Polícia Civil já teve conflitos com o governo anteriormente. O governador se opõe a um aumento de 9,68%, mas há expectativa de que um reajuste menor seja debatido ainda em fevereiro, visando minimizar desgastes na opinião pública.

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