05 de fev 2025
Trump confirma fechamento da USAID e coloca funcionários em licença globalmente
O governo Trump anunciou o fechamento da USAID, crucial para ajuda humanitária. Todos os funcionários não essenciais serão colocados em licença a partir de sexta feira. A USAID responde por 40% da assistência global, impactando milhões de vidas. Elon Musk criticou a agência, chamando a de "ninho de vermes" e "criminosa". A medida pode causar crises humanitárias, especialmente na África e América Latina.
Profissional de saúde em centro de tratamento mpox em Munigi, leste do Congo (Foto: Moses Sawasawa/AP Photo)
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O governo de Donald Trump anunciou a suspensão das atividades da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que representa cerca de 40% da ajuda humanitária global. A decisão, impulsionada por críticas do bilionário Elon Musk, visa reduzir gastos governamentais e foi confirmada pelo presidente em uma coletiva de imprensa. A USAID, criada em 1961, é responsável por coordenar a assistência dos EUA em situações de emergência e conflitos, e sua extinção pode ter consequências severas para milhões de pessoas que dependem de sua ajuda.
A partir de 7 de fevereiro de 2025, todos os funcionários não essenciais da USAID serão colocados em licença administrativa, enquanto aqueles alocados no exterior deverão retornar aos Estados Unidos em até 30 dias. A medida foi anunciada em um comunicado que também indicou que apenas um pequeno grupo de funcionários, envolvidos em funções críticas, permanecerá ativo. A USAID, que movimentou cerca de US$ 72 bilhões em ajuda humanitária em 2023, desempenha um papel crucial em diversas áreas, incluindo saúde, educação e resposta a desastres naturais.
Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental, descreveu a USAID como um "ninho de vermes", alegando que a agência está repleta de fraudes, embora não tenha apresentado evidências concretas. A decisão de fechar a agência gerou reações negativas de ex-administradores e especialistas, que alertam sobre os impactos devastadores que a suspensão da ajuda pode ter em regiões vulneráveis, como a África Subsaariana e a América Latina.
A falta de comunicação e a incerteza sobre o futuro têm gerado ansiedade entre os funcionários da USAID, que se sentem desamparados e sem acesso a sistemas essenciais para sua segurança e operações. A medida de colocar a maioria dos trabalhadores em licença é considerada sem precedentes e levanta questões sobre a continuidade dos programas de ajuda que são vitais para a sobrevivência de milhões ao redor do mundo.
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