07 de fev 2025
Trump e Musk promovem desmantelamento da USAID, reduzindo equipe de 10 mil para 294 funcionários
A administração Trump, com Elon Musk, planeja reduzir a USAID de 10 mil para 300 funcionários. Um juiz federal suspendeu o plano de demissão voluntária, afetando 2 milhões de servidores. Cortes na USAID podem interromper programas humanitários essenciais, gerando crises globais. A medida visa eliminar o que Trump considera desperdício e ideologia oposta ao governo. Críticos alertam que a desmantelação da USAID fortalece a influência da China no mundo.
Foto: Reprodução
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Nos últimos dias, a administração do presidente Donald Trump tem promovido mudanças drásticas na US Agency for International Development (USAID), reduzindo seu quadro de funcionários de mais de 10 mil para cerca de 290. Essa reestruturação ocorre em meio a um congelamento de quase toda a ajuda externa dos Estados Unidos, com o objetivo declarado de cortar gastos e eliminar o que Trump considera desperdício. O bilionário Elon Musk, à frente do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), tem sido um dos principais defensores dessa abordagem, afirmando que chegou a hora de a USAID "morrer".
A situação gerou grande preocupação entre os trabalhadores humanitários, especialmente na África, onde muitos temem que programas vitais, como os de tratamento para HIV, sejam interrompidos. O Plano de Emergência do Presidente para o Alívio da AIDS (PEPFAR), que atende milhões de pessoas, também está sob risco devido ao congelamento de fundos. Apesar de algumas isenções para tratamentos essenciais, a incerteza permanece, com muitos funcionários já enfrentando demissões e licenças administrativas.
A resposta à reestruturação não tardou a chegar. Sindicatos de servidores federais, como a Associação Americana de Serviços Estrangeiros e a Federação Americana de Funcionários do Governo, entraram com ações judiciais para impedir o que consideram um desmantelamento ilegal da USAID. Eles argumentam que Trump não tem autoridade para fechar a agência sem a aprovação do Congresso, que estabeleceu sua existência e financiamento.
As implicações dessa reestruturação são vastas e podem afetar a liderança global dos Estados Unidos em ajuda humanitária. Especialistas alertam que a retirada dos EUA do cenário internacional pode beneficiar países como a China, que já está expandindo sua influência através de iniciativas de desenvolvimento. A situação continua a evoluir, com a próxima audiência judicial marcada para segunda-feira, quando se decidirá o futuro da USAID e suas operações.
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