Política

Governo investiga ONGs ligadas a petistas por não entrega de marmitas em São Paulo

O programa Cozinha Solidária, do Ministério do Desenvolvimento Social, visa distribuir refeições a vulneráveis em São Paulo. Denúncias revelam que ONGs contratadas não estão cumprindo contratos, com algumas sem estrutura para produção de refeições. A ONG Mover Helipa, ligada a ex assessores de parlamentares do PT, é uma das principais envolvidas nas irregularidades. O Ministério acionou a Polícia Federal para investigar os gastos e possíveis fraudes nas contratações. A oposição criticou os gastos e pediu investigações, alegando desvio de recursos públicos.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e o presidente Lula durante a sanção do projeto Cozinha Solidária (Foto: Ricardo Stuckert - 20.jul.2023/PR)

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O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), sob a liderança de Wellington Dias (PT-PI), iniciou uma investigação sobre ONGs contratadas para distribuir marmitas a pessoas em situação de vulnerabilidade em São Paulo. A ação, parte do programa Cozinha Solidária, revelou que as entidades, ligadas a parlamentares do PT, não estão cumprindo os contratos. O jornal O Globo destacou que uma das ONGs, a Mover Helipa, não possui estrutura adequada para a produção de refeições, e várias cozinhas solidárias subcontratadas não entregaram as quantidades acordadas.

A Mover Helipa, dirigida por José Renato Varjão, ex-assessor de deputados petistas, foi contratada por R$ 5,6 milhões para fornecer 4.583 refeições mensais. No entanto, a Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá, uma das responsáveis pela entrega, não apresentou condições para operar e utilizou fotos de outro local em seus relatórios. Além disso, a Cozinha Solidária Unidos Pela Fé, também ligada a ex-assessores, admitiu não ter iniciado a entrega das marmitas, apesar de já ter recebido pagamento.

A oposição ao governo Lula criticou os gastos e pediu investigações, alegando que os recursos públicos estão sendo mal utilizados. A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) e o deputado Sanderson (PL-RS) expressaram preocupações sobre a falta de capacidade das ONGs e a possível malversação de recursos. O Tribunal de Contas da União (TCU) foi acionado para investigar os repasses financeiros, e o MDS anunciou que tomará medidas cabíveis, incluindo a possibilidade de corte de verbas e devolução de recursos.

O MDS também informou que está colaborando com a Controladoria-Geral da União (CGU) e outros órgãos de fiscalização para garantir a correta aplicação dos recursos. A pasta enfatizou que qualquer irregularidade resultará em descredenciamento das ONGs envolvidas. O ministério reafirmou seu compromisso em combater a fome e garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa.

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