Política

Igrejas evangélicas latinas enfrentam medo de deportações durante cultos nos EUA

O governo Trump revogou diretrizes que protegiam igrejas de fiscalização do ICE. Pastores latinos relatam medo crescente, resultando em queda na frequência às igrejas. A National Latino Evangelical Coalition critica as políticas como ataque à liberdade religiosa. Líderes religiosos promovem treinamentos sobre direitos dos imigrantes em suas comunidades. A situação gera divisão entre evangélicos latinos, que têm opiniões variadas sobre imigração.

Imigrantes deixam de ir à igreja por medo de deportação. (Foto: Unsplash/Ismael Paramo)

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As políticas de imigração do governo Trump têm gerado apreensão entre líderes religiosos latinos, que expressam preocupações sobre possíveis deportações em massa durante cultos. O reverendo Dr. Gabriel Salguero, presidente da National Latino Evangelical Coalition (NaLEC), afirmou: "Estamos profundamente preocupados com a forma como essas políticas afetarão as crianças em nossas escolas dominicais e as famílias que participam de nossos cultos." Desde que Trump reassumiu a presidência, ele tem implementado ordens executivas que facilitam a deportação de imigrantes ilegais, resultando em milhares de detenções.

O Departamento de Segurança Interna (DHS) revogou diretrizes que protegiam locais sensíveis, como igrejas e escolas, da fiscalização do Serviço de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE). "Criminosos não poderão mais se esconder nas escolas e igrejas da América para evitar a prisão," declarou o DHS. A NaLEC criticou essas mudanças, considerando-as um ataque à liberdade religiosa, e pediu uma abordagem que diferencie criminosos violentos de imigrantes que buscam contribuir positivamente para a sociedade.

Os temores em relação às políticas de imigração resultaram em uma diminuição na frequência às igrejas, com muitos fiéis afirmando não se sentirem seguros. Salguero mencionou que alguns pastores realizam cultos com as portas trancadas, temendo a entrada de agentes de imigração. Ele ressaltou a importância de treinar líderes comunitários para lidar com a situação e fornecer informações sobre direitos aos paroquianos.

Enquanto isso, líderes de outras denominações também expressam preocupação. O bispo Ebli De La Rosa, que supervisiona congregações em nove estados, relatou que "alguns de meus pastores estão realizando serviços com as portas trancadas." A situação tem gerado um clima de incerteza e medo, levando muitos a se sentirem abandonados e devastados pelas políticas atuais. A NaLEC e outras organizações religiosas estão se mobilizando para defender a unidade familiar e a dignidade de todos, independentemente do status migratório.

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