06 de fev 2025
Lula defende regulamentação das redes sociais e alerta sobre impactos econômicos
Lula destacou a urgência de regulamentar big techs para evitar desinformação. O presidente alertou que, sem ação do Congresso, o STF intervirá na regulação. O governo considera propostas da oposição para restringir anonimato nas redes. A regulamentação é uma prioridade do Ministério da Fazenda para 2025. Lula defende que a regulação deve incluir participação da sociedade civil.
O presidente Lula, em coletiva de imprensa na manhã de quinta-feira, 30 (Foto: Ton Molina/NurPhoto/Getty Images)
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O presidente Lula destacou, em entrevista a rádios baianas, a necessidade urgente de regulamentação das plataformas digitais, afirmando que a falta de regras sobre a responsabilidade das big techs "bagunça a economia". Ele enfatizou que o Congresso Nacional deve aprovar uma proposta que estabeleça punições para conteúdos criminosos, como desinformação e incitação à violência. Caso contrário, o Supremo Tribunal Federal (STF) terá que assumir essa função.
Lula defendeu que a regulação deve incluir a participação da sociedade, ressaltando que "quanto mais liberdade de expressão, mais responsabilidade de expressão". Ele criticou a ausência de leis no ambiente digital, onde indivíduos acreditam poder interferir em diversas culturas sem consequências. O presidente reiterou que o Congresso tem a responsabilidade de criar essas normas.
Recentemente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo está preparando um novo projeto de regulação das redes sociais para ser enviado ao Parlamento em fevereiro. Essa questão é uma das prioridades da gestão no Congresso, embora haja resistência esperada por parte dos parlamentares.
Além disso, Lula e seus assessores consideram a possibilidade de apoiar propostas da oposição que já estão em tramitação, visando estabelecer restrições às plataformas. Um dos projetos em discussão, de autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), propõe a proibição do anonimato nas redes sociais e já conta com o apoio da deputada Dani Cunha (União-RJ).
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