Política

Argentina adota métodos de Trump e Musk para cortes no governo

Javier Milei planeja fechar 50 organismos estatais, com 60% podendo ser extintos. O presidente argentino se inspira em Donald Trump e Elon Musk para suas reformas. A Argentina saiu da OMS e pode deixar o Acordo de Paris, seguindo a linha de Trump. Milei busca ampliar sua influência no Congresso nas eleições de 26 de outubro. A queda da inflação, agora em 2% ao mês, fortalece a posição de Milei nas pesquisas.

O presidente da Argentina, Javier Milei, passa pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, enquanto participam do evento conservador America First Policy Institute Gala, realizado em Mar-a-Lago, na Flórida, em 14 de novembro de 2024. (Foto: Joe Readle/Getty Images via AFP)

O presidente da Argentina, Javier Milei, passa pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, enquanto participam do evento conservador America First Policy Institute Gala, realizado em Mar-a-Lago, na Flórida, em 14 de novembro de 2024. (Foto: Joe Readle/Getty Images via AFP)

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Em entrevista ao canal de TV LN+, o presidente da Argentina, Javier Milei, revelou que seu governo seguirá os métodos do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de figuras como Elon Musk, que ocupa o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental. Milei, que já implementou o maior ajuste fiscal em 60 anos, demitindo cerca de 36 mil servidores, planeja cortes ainda mais profundos. Ele afirmou que cada setor do Estado será avaliado para identificar o que é necessário e o que pode ser eliminado.

Novas medidas de ajuste devem ser anunciadas em breve, com a elaboração de um megadecreto presidencial em andamento. O presidente tem repetido que “a serra elétrica não para”, indicando sua determinação em reduzir o tamanho do Estado. Analistas observam que o retorno de Trump ao poder fortaleceu Milei, que se sente respaldado para avançar em seu plano de desmantelar a estrutura estatal.

Após a saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS), Milei está considerando outras mudanças, como a possível retirada do Acordo de Paris, dependendo de seus impactos financeiros. O novo decreto pode resultar no fechamento de cerca de 60% de 50 organismos estatais, enquanto outros podem ser reformados ou fundidos.

Com a queda da inflação para cerca de 2% ao mês, Milei busca ampliar sua base no Congresso nas eleições legislativas de 26 de outubro. Seu partido, A Liberdade Avança, atualmente possui 39 dos 257 deputados na Câmara e seis das 72 cadeiras no Senado. Pesquisas indicam que ele pode aumentar sua influência no Parlamento, o que poderia reduzir sua dependência de acordos com a oposição para aprovar projetos.

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