Política

Milei enfrenta protestos e desafios enquanto busca consolidar sua agenda econômica na Argentina

Protestos marcam a insatisfação popular na Argentina, enquanto o governo de Javier Milei busca equilibrar a economia e enfrenta desafios eleitorais.

Vida dura - O presidente: à espera de um empréstimo do FMI e de uma vitória na eleição de outubro (Foto: Kayla Bartkowski/Getty Images)

Vida dura - O presidente: à espera de um empréstimo do FMI e de uma vitória na eleição de outubro (Foto: Kayla Bartkowski/Getty Images)

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As ruas de Buenos Aires estão fervendo com manifestações contra o governo de Javier Milei, que enfrenta crescente descontentamento popular devido a cortes de gastos e subsídios. Apesar da pressão, Milei apresenta resultados econômicos positivos, como a inflação em queda, que em fevereiro foi de 2,4%, a mais baixa desde 2020, e um superávit primário de 1,1 bilhão de dólares em fevereiro, marcando o 13º mês consecutivo de contas no azul. O governo busca fortalecer sua bancada nas eleições legislativas de outubro, visando reduzir a dependência de alianças no Congresso.

Recentemente, Milei obteve uma aprovação apertada para um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), mesmo sem um acordo formalizado. A aprovação foi necessária devido a uma lei da gestão anterior que exige o aval do Congresso para negociações com o FMI. Enquanto isso, protestos se intensificam, com aposentados e torcidas organizadas se unindo em manifestações que resultaram em confrontos com a polícia, deixando centenas de feridos e presos.

A insatisfação popular também se manifestou em eventos culturais, como no festival Lollapalooza, onde uma imagem de Milei com chifres demoníacos foi projetada, refletindo a indignação de muitos. Apesar disso, a aprovação do presidente se mantém em torno de 45%, impulsionada pelos indicadores econômicos. O crescimento do PIB nos últimos trimestres e a recuperação nas vendas de supermercados, que aumentaram 4% em janeiro, são sinais de uma possível recuperação econômica.

Entretanto, a Argentina enfrenta desafios persistentes, como a balança comercial negativa desde junho, exacerbada pela alta do peso argentino, que levou muitos argentinos a importar produtos e viajar para o exterior. O governo busca apoio do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, para facilitar um novo empréstimo do FMI, essencial para evitar uma crise econômica mais profunda. Sem esse suporte, a situação econômica pode se agravar, deixando os argentinos em uma posição delicada.

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