07 de fev 2025
Kassab destaca força de Lula e afirma que reforma ministerial não impacta o PSD
Gilberto Kassab, presidente do PSD, elogiou Lula, afirmando que ele é "forte". Kassab criticou a reforma ministerial de Lula, afirmando que "não faz diferença" ao PSD. O PSD busca lançar candidatura própria em 2026, com Ratinho Júnior como nome forte. Kassab destacou que o Brasil é um "país de moderados", priorizando o liberalismo econômico. A desaprovação ao governo Lula aumentou, especialmente no Nordeste e Sul, segundo pesquisas.
O presidente Lula e o secretário do estado de São Paulo, Gilberto Kassab (Foto: Ricardo Stuckert/PR e Bruno Rocha/Agência Enquadrar/Agência O Globo)
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Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo e presidente nacional do PSD, declarou que a reforma ministerial planejada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva "não faz diferença" para o partido. Durante um painel na Premiação Outliers Infomoney, Kassab expressou sua expectativa de que Lula conduza um bom governo, ressaltando que o PSD atualmente ocupa três ministérios: Minas e Energia, Agricultura e Pesca. Ele também destacou que o Brasil é um "país de moderados", onde o "liberalismo econômico" tende a ser a preferência da população.
Kassab avaliou que Lula não está demonstrando intenção de realizar reformas significativas, afirmando que o presidente "vai ficar no arroz com feijão". Ele considerou o cenário político para as eleições de 2026 instável, mencionando que a dinâmica política muda rapidamente após as eleições municipais. O secretário enfatizou que o PSD se esforçará para lançar uma candidatura própria, com Ratinho Júnior, governador do Paraná, como um nome forte.
Em relação à reeleição de Lula, Kassab afirmou que o presidente é forte e pode reverter a situação até 2026, apesar de pesquisas indicarem um cenário negativo para o governo. Ele destacou que ainda é cedo para fazer previsões sobre a eleição e que Lula pode mudar o panorama atual. Kassab também comentou sobre a importância de um ministro da Economia forte, mencionando que Fernando Haddad enfrenta dificuldades em sua função.
Por fim, Kassab alterou seu tom em relação a Lula, afirmando que o presidente é um candidato forte, mesmo após ter declarado anteriormente que Lula não seria reeleito se a eleição ocorresse naquele momento. Ele citou a queda na aprovação do governo, especialmente no Nordeste e no Sul, e a necessidade de um ministro da Economia que consiga se impor no governo. Lula, por sua vez, respondeu às críticas de Kassab, defendendo Haddad e ressaltando a importância da PEC da Transição para o início de seu governo.
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